quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Da Janela

É engraçado notar como algumas coisas na vida da gente não podem ser ditas com tanta certeza.
Tipo quando dizemos, por exemplo, que a nossa fruta preferida é caqui e passamos um mês nos fartando desta delícia. Após este mesmo mês somos capazes de pensar melhor e perceber que jaca é bem mais gostoso.

No meu caso, por exemplo. Vivo a dizer que tenho memória ruim. Sempere esqueço de tudo.
Sou capaz de esquecer o que estava fazendo no trabalho apenas por ter dado uma parada para ir ao banheiro, de esquecer o fim da frase que comecei apenas por que parei para tossir, de esquecer para quem estou ligando quando o telefone começa a chamar...

Em outros momentos, no entanto, me pego lembrando muito claramente de coisas tão distantes e “inúteis” que chega a ser irônico.

E um certo tipo de recordação não me tem deixado em paz já há alguns dias...
Lembro-me claramente das tardes de férias de verão em que ficava assistindo Seção da Tarde (sempre os mesmos filminhos de aventura e outras coisas bem clichês) ouvindo o som da rua, vendo meu próprio reflexo amarelado na tv e morrendo de desejo de estar em qualquer outro lugar com um amigo qualquer fazendo alguma coisa mais divertida.

Lembro que o que me mantinha calma era imaginar que um dia eu seria grande, trabalharia e estudaria, seria dona do meu nariz, estaria sempre com a agenda cheia de coisas importantes e interessantes pra fazer.

Agora que o futuro chegou, é intrigante notar que o sentimento continua quase igual.
Conquistei o estudo, o trabalho, a vida cheia em muitos momentos.

Mas parece que algo ainda falta. Sempre acaba ficando um vazio num dia quente em que vejo outra vez meu reflexo na TV e entendo que não importa o esforço, tudo vai sempre estar tão longe...

Quando somos pequenos achamos que somos capazes de tudo e com a descoberta da verdade corremos o risco de largar de mão pequenas possíveis alegrias...

Porém: “Não vou me deixar embrutecer (...)”. E digo mais:
Quero meu passado de volta!

E querer isto não é como ter aquele tipo de nostalgia cega que acha que independente dos fatos o passado sempre foi melhor e que o futuro está perdido. Nem tenho idade pra isso ainda!...rs
Mas eu é que me perdi a mim mesma (redundância totalmente intencional) em todo esse crescimento.

Perdi contato com esses pequenos fragmentos de mim que vez por outra me invadem num pensamento embaçado no meio dos outros pensamentos...

Mais que nunca quero de volta minha porção infantil antes que me renda a tentação de me tornar uma tonta acomodada que apenas vê a vida pela janela ou pelo reflexo da TV...

Então, inauguro, agora, oficialmente minha lista de resoluções a serem resolvidas (!) até este fim de ano: resgatar os meus pedaços espalhados por aí e dar carne e osso às lembranças novamente!

Alguém me acompanha?!

=P

domingo, 14 de outubro de 2007

E depois de muita água embaixo da ponte...

Depois de sumir e muita água passar por baixo da ponte, cá estou eu. “Volta o cão arrependido com suas orelhas tão fartas, com seu osso roído e com o rabo entre as patas”. (blá blá blá... Já devo ter escrito isto em outros 3 ou mais post’s, mas me falta criatividade para retomar o assunto) Ops! Quero dizer, volto eu, com tanta coisa nessa minha cabecinha que não sei por onde -nem porquê - começar.

Resumidamente: me desgastei no trabalho, me desgastei na faculdade, me desgastei com meu corpo (lê-se: meus quilos a mais).

Às vezes me sinto anestesiada com algumas desilusões e fascinada com algumas conquistas. Já diria a grande Briget Jones “É cientificamente comprovado que tão logo uma parte da sua vida se acerta, outra imediatamente começa a desmoronar”.

Comparando com algo concreto, diria que minha vida é uma gangorra. Quando algo decide ir para cima, outra fica lááááá embaixo...

As pendências não param de se acumular e sinto-me mais perdida que cego em tiroteio...

Tanto tempo longe, sem escrever. Quase esqueci quem sou.

E já diria o Chico: “Eu já nem lembro pra onde mesmo que vou. Mas vou até o fim”.

...Sinto falta de pequenas coisas que faziam parte de mim de forma tão forte...e agora já não cabem mais nessa rotina maluca...

E assim estou seguindo na minha vida bipolar, ora confiante e feliz, ora insegura e deprê...Mas não gosto de pensar nisso como uma coisa ruim, prefiro crer que este é um sinal de equilíbrio...rs...

segunda-feira, 16 de julho de 2007

A Boa Preguiça*

*em resposta a todas as reações adversas causadas pela minha total obsessão por dormir nessas férias, formulei este texto com o objetivo de tocar o coração dos hiper-ativos que insistem em reclamar da minha "marcha lenta".

Sempre fui, sempre souberam e nunca escondi de ninguém: sou uma grande preguiçosa!

E como todo ser humano com defeitos tende a procurar um lado positivo para eles a fim de diminuir sua culpa, deparei-me pensando no “lado bom da preguiça”.

Concluí que, de todos os defeitos possíveis, a preguiça é a mais honrosa.

Enquanto agimos segundo a preguiça visamos o mínimo esforço e maior estática.

Uma pessoa preguiçosa é mais tranqüila, mais caseira, menos consumista –e, conseqüentemente, menos utilizadora dos recursos naturais tão desigualmente distribuídos no planeta.

Um bom preguiçoso nunca vê o sono como uma perda de tempo, mas sim, como um grande investimento na sua qualidade de vida e paz de espírito. Enquanto dormimos não gastamos água, nem energia elétrica, não atrapalhamos o bem estar geral (a menos que ronquemos ou durmamos no ombro de algum estranho), não cometemos infrações (a menos que estejamos dormindo ao volante) etc.

Um preguiçoso autêntico prefere ouvir a falar e se falar, preza sempre pelo poder da síntese: poucas palavras para muita mensagem = pouco esforço para muito resultado.

Um preguiçoso autêntico não perde tempo com assuntos dispensáveis. Não curte brigas, intrigas, discussões e / ou situações enfadonhas (problemas desnecessários dão uma preguiça danada!).

Um preguiçoso autêntico não é ganancioso. Por que conseguir rios de dinheiro dá muito trabalho (mesmo que desonesntamente requer muitas maracutaias) e depois ainda temos todo o trabalho de gastar na Daslu ou onde quer que esteja na moda (e para saber o que está na moda temos que gastar energia lendo as revistas de fofoca para nos interar e lá se vai mais trabalho!).

Pensem em quão diferente seria um mundo habitado por multidões de preguiçosos.

Certamente não teríamos tantas novidades tecnológicas. Também pudera, maior parte das inovações hoje em dia servem apenas para nos obrigarem a mais esforço: celulares não nos permitem mais nos esconder de nossos patrões que agora, acessando uma simples combinação numérica podem manter contato conosco onde quer que vamos; computadores portáteis são quase como extensões do escritório; a Internet banda larga nos permite trabalhar a toda velocidade até mesmo em nossa própria casa e tantos outros exemplos que estou com preguiça de listar.

Há quem possa até argumentar que a preguiça é um dos pecados capitaais. Mas um autêntico preguiçoso se fecha aos demais pecados. Não se rende à ira, nem à vaidade, nem à luxuria (imagina! os prazeres da carne consomem demasiada energia!), nem à avaresa nem essas outras coisas de gente que perde tempo em atividades cansativas.

A Arte do preguiçoso é a contemplação do nada. O culto à tranquilidade!
Um preguiçoso é um filósofo do vasio!

Por isso, se um dia fores chamado de preguiçoso e sentires que houve intenção de ferir, de debochar ou de fazer chacota, faça um minuto de silêncio e tire um belo cochilo em nome da paz e em protesto contra os que não sabem o quanto a inanição pode ser gratificante!

Feedback

"Tudo o que aprendemos e convivemos serve para agregar em nossas vidas"

Foi o que alguém muito especial me disse depois de pedir um feedback. E eu fiquei quieta, na minha, sem dizer essas coisinhas que passam na minha cabeça.

E também me pediu menos timidez na hora de tratar dos meus sentimentos e vontades. Como se fosse assim fácil! Mas estou tentando aprender...

Aprendi muito...De fato agreguei muitas coisas de uns tempos pra cá. Sei com certeza que me tornei alguém melhor, mais desenvolta em algumas situações, mais sincera...Mas uma raiz de retraimento inevitavelmente faz parte de mim. E o feedback não foi dado enfim...

Ando num processo de intensa auto-analise. Sempre achando que sou mais burra, mais atrapalhada, mais chata, mais feia, mais inconveniente e mais dispensável que a média das pessoas que convivem comigo. Em conseqüência acabo por me retirar das discussões e dos diálogos (às vezes deixando algumas pessoas injustamente no vácuo).

Cansei de receber opiniões negativas que eu nem pedi de gente que nem sabe quem eu sou enquanto eu sigo sempre com esta minha tendência de ver o lado bom de todo mundo. Algumas coisas me parecem muito injustas.

E como que por reflexo, eu mesma acabo sendo injusta com pessoas que mereciam de mim bem mais do que o vácuo causado pelo meu retraimento.

...

Às vezes até acho que fui parar no mundo dos adultos cedo demais.

Sei que não sou nenhuma criança e que tenho plena consciência das conseqüências das escolhas que faço. Mas nunca brigo, nunca bato o pé, nunca insisto... E em caso inverso, sempre sedo. Acaba que fico sempre sendo guiada pelas expectativas alheias, deixando minhas próprias em segundo plano. E quando me perguntam o quê eu quero afinal de contas, fico com cara de porta sem saber o que responder (meio por medo de magoar alguém com as minhas vontades, meio por nem eu mesma saber o que quero).

Garantir um espaço bom neste mundo complicado e cheio de manobras é bem mais difícil do que eu imaginava. Quase dá vontade de desistir às vezes.

Outras vezes desconfio que só o que me falta é uma dose de coragem para segurar as rédeas dessa minha vida e ir com mais pulso à algumas lutas que me espreitam e das quais eu estou sempre fugindo..."DAI-ME LUZ, Ó, DEUS DO TEMPO!"


(...)“Deus vai dar aval sim,
o mal vai ter fim
e no final assim calado
eu sei que vou ser coroado rei de mim(...)

[De Onde Vem a Calma – Los Hermanos]

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Ambições

Já se sentiu diferente do mundo inteiro?

Ando assim de uns tempos pra cá.

Andei pensando no futuro esses dias. Sei que é uma coisa inútil (rs), mas sabe o que dizem: “cabeça vazia, oficina do...”.

Tem algumas pessoas do meu convívio na luta pelo seu espaço no mundo (assim como eu) e às vezes é engraçado perceber como as escalas de valores são diferentes.

Não que eu tenha algum amigo mercenário, que seria capaz de passar por cima do mundo inteiro para conseguir o que quer nem nada do tipo.

Acontece que muitas vezes eu noto que não sigo um rumo que para muitos parece ser “natural”.

Não procuro parceiros românticos que sejam os mais bonitos, nem os mais ricos ou mais bem sucedidos. Se me fez sorrir e soube ser agradável e gentil, já me basta.

Não anseio um emprego de glórias e alto salário (como muitos que vejo correndo atrás de oportunidades apenas pensando em vantagens econômicas). Se me fez sorrir e soube ser agradável e é suficiente para bancar minhas poucas despesas já me basta.

Não fico bolando planos mirabolantes para o dia em que for diretora de uma grande empresa e estiver rica por que não me imagino à frente de nada nem tenho tais ambições. Sendo possível sorrir, ter amigos e viver de forma tranqüila e agradável, já me basta.


Ai ai ai...Será que tenho futuro nesse mundo capitalista ou morrerei de fome e desgosto antes dos 30???

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Sempre Procurando Sarnas Pra me Coçar

Ó, God!

Por Queeeeeee eu nunca aperendo????

Tô sempre, sempre, sempre procurando sarnas pra me coçar!
E o que é pior, EU SEMPRE ACHO!

Anda dando tudo certo e errado.
Assim: quero algo e acontece! (certo) Mas acaba não sendo como eu esperava. (errado)

Por que as coisas não são mais simples?

Dá um tempo aí, mundo...Depois que organizar as coisas aqui dentro eu explico melhor...

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Pseudo-Poema*

*Normalmente tenho vergonha de expor esse tipo de invencionice minha.
Mas essa foi escrita há instantes no mercado (em mais um momento de súbita inspiração enquanto esperava o tempo passar...rs) e ainda estou achando bonitinho. Então dividirei esse grão de bobagem e tentarei resistir à tentação de apagar isso amanhã (quando reler e sentir vergonha do que escrevi).
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Achei que era um castelo de areia [só assoprar para dissolver]. Mas é uma casa de cupins que me deixou a alma oca de tantos buracos e que [apesar da aparência de fragilidade] nem o trator da razão consegue arrancar.

E no espaço vazio entre as palavras soltas ditas pela metade, enxerguei tudo o que queria ver [e não vi que só eu não enxergava que era demais]**
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Meias Palavras


"Nossas reticências...
Seu ponto final.
Minha exclamação!

Não entendi nem uma vírgula, amor"
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**Coisinhas que eu rabisquei antes desta obra prima da literatura....

:$

quarta-feira, 16 de maio de 2007

O Duplo Sentido da Vida

Depois de tudo e antes de mais nada deixe-me esclarecer alguns pontos para melhor apreciação do post.

Este é um post de dupla personalidade. Metade deprê, sem nexo e feito no trabalho. Metade engraçadinho, infame, sem nexo [não diga!] e feito na faculdade num momento de súbita inspiração divina.
Para as pessoas que não conhecem o clássico MC Sacana a qual me refeiro e a qual se deve o quinhão de humor do texto, deixei o video em fácil acesso. Divirta-se. A primeira vez que vemos é sempre a mais engraçada, então PRESTE ATENÇÃO!...rs...



Sem mais delongas...

Cena da noite:
Uma garota que acordou meio azeda com a vida (EU). Sobreviveu ao dia de trabalho e chegou na faculdade ouvindo Hermes & Renato para tentar dar uma espairecida.
Percebe a presença d'Ele (não, não estou falando de Deus).
Penso com meus botões: "Não vem falar comigo. Não. Não! NÃO!"...
Eis que, contrariando minhas preces: "Oi, sou o Ulisses, que tal fazer um cartão de crédito universitário hoje?" [simultaneamente cantam em meu ouvido: "(...)uma grande PICAAAAAA...DA de cobra"]
E juro que se o tal fulano não fosse visivelmente um viadinho eu teria conseguido conter a crise de risos. Mas não deu.

Deixei o rapaz terminar todo o seu Blá Blá Blá e fechei: "Obrigada, mas é que eu odeio cartão de crédito com todas as forças da minha alma. Só servem para fuder a gente com dívidas (sic). em caos extremos uso o da minha mãe".
Sorri, virei as costas e saí. [simultaneamente cantam em meu ouvido: "Ahahaha...menina mal criaaaadaaa"]...rs...
Ainda bem que a trilha era perfeita para a cena inconveniente e evitou que eu me irritasse...hehe...

E também foi engraçado quando o "amigo" Ulisses retornou para oferecer cartões para meus amiguinhos Bianca e Ronaldo e novamente não obteve sucesso nos negócios (mas essa já uma outra história que estou com preguiça de contar)...rsrs...

Fim da Primeira Parte.

Agora que já desabafei uma gracinha inutil, posso dar Ctrl + C / Ctrl + V nas reflexões escritas num precioso momento de "ócio produtivo" no trabalho:

Dúvida cruel:

Duas pessoas dizem a mesmíssima coisa, fazem quase a mesma coisa, mas você só confia em uma. E o mais engraçado é que você “elege” a que não transmite tanta confiança como sua companhia. Aliás, uma companhia bem suspeita, já que nem sempre ela está lá quando você precisa.

Será isso ingenuidade, desejo inconsciente de rejeição ou retardo mental mesmo???

E como a gente perde coisa por bobagem ás vezes, né?

Vergonha de ser um pouco ridículo, um pouco ousado, um pouco sincero demais, um pouco rude...um pouco mais a gente mesmo!

Tenho sentido que eu tenho sido muito pouco “eu” ultimamente. Tá caladinho pro mundo o que eu tenho “aqui”. E tem tanta coisa!

Me surpreendo muito com as pessoas.

Não anda vindo o que eu quero de quem eu espero. Como explicar?

Não que seja necessariamente ruim, mas confunde um tanto idealizar uma pessoa e....(péééééé!!! Ela não é assim, você gostaria mas a realidade é outra...)

Ainda tenho que desenvolver meu "feelling" para conseguir saber o que vem na curva da convivência com algumas pessoas.
Essa vida em sociedade às vezes tem jogadas que não consigo captar...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

TPM

Coisa mais estranha da vida essa tal de TPM.
É quase como usar drogas. As percepções ficam tão engraçadas...e o número de "vai tomar no cú" e expressões afins aumentam consideravelmente.

Por isso, acho que vou vazer um "recordar é viver" de alguns dos momentos interessantes e que pareceram super engraçados -no momento em que ocorreram- nesses dias de homônios alterados:
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Cena 1:

RH onde trabalho. Eu, Nadir (responsável pelo Departamento Pesoal) e Regiane (minha gerente).
Nadir: -Nossa! Vocês acreditam que o -(manterei o nome em sigilo)- só machucou de leve e quer se aposentar pela caixa? Ele só precisa de fisioterapia. Tão jovem e com essa vontade de se acomodar...

Eu: - É...o último que eu vi assim virou presidente! (no maior tom de sarcasmo)

Regiane: - O Lula? Não. Mas ele não se aproveitou da cituação, coitado!

Moral da história: Nunca critique o presidente até ter certeza da opinião de seus superiores!
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Cena 2:


Eu me recuperando da gripe do século. Morta de cansaço e dormindo 2h por noite de tanta tosse.
Fiz um estoque de Red Bull no frigobar da empresa para me manter acordada e me arrastando feito um farrapo humano.
Pense em alguém desarrumada, mal vestida e com muita olheira. Eu!
Saindo do trabalho indo para o ponto pegar o ônibus até a faculdade. Latinha na mão (de Red Bull, claro).
Uma padaria, 3 borracharias e 2 butecos no caminho (e alguns caminhões que passavam). Nunca (nem nos dias em que saí arrumadesima de casa para a balada) fui tão assediada!

Moral da história: Os homens definitivamente acham que o fato de uma garota estar com uma latinha faz subirem as chance de contato sexual com a indivídua!
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Cena 3:

Extra Supermercados, aproximadamente 17h, eu fazendo hora antes de ir pra faculdade.
Vejo um ser familiar e penso "Putz! Não acredito...É a Kassia ou a Katia*?
Me aproximo. Sou reconhecida, converso, rio e digo:
- Nossa, Katia, há quanto tempo! Sabe vi sua irmã faz uns 2 meses aqui. Mas ela estava tão carrancuda, meio de mal humor. Nem conversamos direito.
Katia: - Não era ela. Era eu a carrancuda...

Moral da história: Sempre se certifique com quem você está falando!

*Kassia e Katia= irmãs gêmeas idênticas que estudaram comigo e que eu era uma das unicas que não as confundia. (Pelo visto as coisas mudaram...rs)
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Cena 4:

Domingão, cinema, filme novo do Homem Aranha (aliás, o Homem aranha é emo e o vilão vira casaca no filme)...comprando pipoca:
Eu: - Por favor, uma pipoca média e um refrigerante grande.
Vendedor: - Não tem refrigerante grande.
Eu: - Então me dá uma pipoca media e um refrigerate médio..não..peraí...uma pipoca média e um refrigerante grande.
Vendedor: - Não tem refrigerante grande.
Eu: - Uma pipoca grande e um refrigerante grande.
Vendedor: - Não tem refrigerante grande.
Eu: - Então pode ser uma pipoca grande e dois refrigerantes pequenos.

Moral da história: ...aff...essa não tem moral. Aliás, eu não tenho moral depois dessa história ridícula...huahua


Enfim...tudo me soa muito engraçado. Cabe agora a quem perder seu precioso tempo lendo isso me dizer se foi caso de percepção distorcida ou se de fato tem sido tudo muito divertido por estes dias.

Nota: sobre o número de "tomar no cú" fica pra -talvez- uma próxima. Vou tentar manter o nível....

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Dica de Culinária

Receita Anti-Stress:


1 pacote de miojo de qualquer sabor

2 colheres de milho em conserva

Queijo- muito queijo- fresco e parmesão ralados

Requeijão

PIC 3 em 1 (aquela mistureba pronta de maionese, katchup e mostarda)

->Prepare o miojinho por beeem mais de 3 minutos e adicione os demais ingredientes (se quiser por mais alguma coisa, à vontade!)


Cai bem com reflexões e crises.

Aí você vai comendo e pensando em tudo o que você anda fazendo dessa vidinhademeudeus e em que buraco você pode parar se não frear seu ID ou não começar a se opor ao ID alheio.

Hummmm....gostinho de “quero mais”....mas não abuse! Em excesso pode dar indigestão!


Era tudo o que eu precisava hoje (mesmo depois de almoçar sozinha: arroz e feijoada com sushi e salada com muita mostarda).


Delícia!

terça-feira, 1 de maio de 2007

!Pare o Mundo Que Eu Quero Descer!

Ô vontade contida de parar esse mundo um minutinho só...
Muita informação para assimilar!
Um dia está tudo no curso, beleza.
Daí, de uma hora pra outra eu fiquei doentíssima (e o que é pior: pensando na vida!).

Sabe aquelas semanas em que não dá nem pra pensar em faltar na aula por que você tem "O" trabalho para preparar?
Cheguei cedo (agonizando, mas cheguei) todos os dias da semana.
Depois de muita discussão, sangue suor e lágrimas, tudo acertado para a bendita apresentação.
Eu me arrastando feito um farrapo humano só aguentei firme graças à uma lata de Red Bull, uma lata de Flying Horse e meio vidrinho de Arretado energy drink (!).
Passei quinta feira ligada no 220 (mas valeu a pena...incontáveis elogios para nosso trabalho apresentado =] )



Sábadão às 5h da manhã (diz se meu irmão não é doente?!) fomos pra Bofete.
Definitivamente sábado e domingo foram dias inexistentes na minha vida.
Sábado dormi das 8h às 15h30, acordei, comi e dormi de novo.
Acordei domingo às 11h, almocei e fui ter uma pseudo-aula-de-volante com o Lê (não que tenha sido ruim...)
Foi até divertido apesar das velhinhas rindo do meu desespero.
Pra que perservar minha dignidade com as senhoras de uma cidadezinha que eu só visito vez por outra, né? (...rsrs...) Deixa rir!

Na volta, fiquei o resto do dia na cama tomando chás.
Não sei como não tive nenhuma overdose nem uma intoxicação...rs...


Pensei na vida como nunca ninguém deveria pensar.
Afinal, quanto mais penso menos eu concluo.
Essa minha vida parece tão boa, tão perfeita às vezes...
Mas sempre que invento de refletir sobre isso é como um banho de água fria.
Acabo me sentindo a mais inutil das pessoas.
Parece que sempre que alguma coisa está se indireitando eu me mobiliso a estragar.

Como uma punição.

Ainda tenho meus fantasmas para exorcisar.
Enquanto isso, vamos nós "um passo pra frente, dois passos pra trás"...

Que bela porcaria né?
Isso é que dá pensar demais em um feriadão.
E olha que esse teve seus momentos!

Mas passou.

Enfim,
cuidarei de preencher esta santa cabecinha com coisas mais interessantes para repartir no futuro...

terça-feira, 24 de abril de 2007

E então Murphy estava de folga!

Lembram dos tantos post's realçando como eu sou zicada?

Esqueça todo este blábláblá...

Finalmente acho que Murphy tirou férias!...rs...

Dia de show do Evanescence, tudo combinado para sairmos cedo (Deise e eu) e não saímos. Logo perdemos o lugar "reservado" na fila, certo?
Errado!
O mundo conspirou a favor e chegamos bem na hora. Mas no meio tempo em q fomos ao banheiro a fila andou e perdemos o lugar.
Perdemos nada! O policial responsável pelo portão nos deixou entrar!
Mas aí já era impossível achar nossa companhia no meio de toda a multidão, né?
Também não! Num instante encontramos quem procurávamos.
Aquele monte de gente maior e mais forte que eu. Teria sido horrível ser empurrada por eles e não ter conseguido ver nada.
Teria. Mas não foi graças ao meu lindo Anjo da Guarda que protegeu e ainda garantiu uma ótima visão!
Me casei tendo Emy Lee como padre! (ou seria madre?...rs) Foi divino! (e nem tente entender)
Saímos do metrô às 12h, o ultimo "Ana Rosa" já não estava mais rodando. Voltamos pro metrô e descemos na "Consolação" já sem esperanças de terem ônibus rodando...E não é que pegamos o ultimo!

E por tudo isso que poderia ter dado errado e não deu (e pelas boas notas que venho tirando mesmo dormindo na aula) acabei concluindo que finalmente mandei a zica pra lá e Murphy tirou férias na minha vida!

Nova fase se anuncia, acho!

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Houve um tempo...


...Em que eu tive talento!

Lá estava eu, faxinando, jogando umas porcarias fora, sentindo saudade do CEFAM, do cursinho e de tudo mais que eu tenho coisas guardadas pra lembrar. E não duvidem: eu tenho o dom para acumular coisas e me apegar a cada pequeno objeto que possa me trazer lembranças!


Foi quando achei esta obra prima da arte pós-contemporânea!
Vejam os traços fortes, as cores vibrantes, a menságem subliminar....!!!

Bons tempos...

sábado, 7 de abril de 2007

Não Importa...


Fassamos do mantra "Isso Não Me Influencia Mais!" nosso porto seguro e deixemos de lado as nomenclaturas e rótulos. Ouço música e isso me basta.

No fim, o que importa mesmo é o sorriso, a mente livre e o "espírito da coisa" entende?

Don't Worry. Be Happy!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Vamos Descobrir?

Meu coração não quer deixar meu corpo descansar.

E agora sinto esta confusão não apenas na alma, mas também nos músculos e na lembrança recente. E me confunde não só o pensamento, mas a existência toda. E envelheci dez anos ou mais neste último mês.

Aprendi que em tudo que se é, em nada somos só nós (que alívio!).

Fartei-me de canções e poemas de amor.

Mas tenho que prestar homenagem aos amores enormes que venho descobrindo...

Amor a quem é tão igual, que às vezes parece nós mesmos em outro corpo e numa vida paralela.

Amor ao diferente, que nos ensina na diversidade.

Amor na distância, que mesmo longe entende e completa nosso raciocínio.

Amor no resgate, que volta como se nunca tivesse ido.

Amor na lembrança, que aparece com os detalhes mais simples e que mesmo vivido individualmente é imenso.

E acima de tudo o amor confuso...Que não sabemos se foi bem interpretado e compreendido, mas, que apenas a nossa certeza da sua existência e força, já basta para nos satisfazer.

A vocês
...Deise, Bianca, Greice, Beatriz, Leitão, Rêgis...(tantos outros amores que tive receio de dizer...)

Sou grata por fazerem parte de todo meu crescimento!

E aos amores mal vividos, não confessados, não consumados ou consumidos: agradeço!

...Sei que não faz muito sentido. Mas há momentos em que basta apenas dizer...


"Vamos descobrir o mundo juntos, baby?"

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 31 de março de 2007

Manhã Misteriosamente Nostálgica

Nothing Compares To You


It's been seven hours and fifteen days

since you took your love away
I go out every night and sleep all day
since you took your love away
since you've been gone I can do whatever I want
I can see whoever I choose
I can eat my dinner in a fancy restaurant-but nothing
I said nothing can take away these blues,

'cause nothing compares
nothing compares to you

It's been so lonely without you here
like a bird without a song
nothing can stop these lonely tears from falling
tell me baby, oh where did I go wrong?

I could put my arms around every boys I see
but they'd only remind me of you


So I went to the doctor guess what he told me
-guess what he told me
he said girl you better try to have fun
no matter what you do,
but he's a fool

'cause nothing compares
nothing compares to you

All the flowers that you planted momma
in the backyard
all died when you went
I know that living with you baby was sometimes hard
but I'm willing to give it another try

nothing compares
nothing compares to you

terça-feira, 27 de março de 2007

...Senta Que Lá Vem a História...

Uma sexta-feira dessas perdidas pela sua vida você sai para segurar vela, abrir o coração e talvez conhecer um amigo em branco.

Me atraso, chego esbaforida achando que minha prima já desistiu de me esperar, a encontro linda como sempre nas escadas e penso que uma maquiagem não cairia mal. Como a carona ainda haveria de demorar uns minutos vamos ao McDonald’s e sem a menor cerimônia tiro meu estojo de primeiros socorros (mais conhecido como kit de maquiagem) e começo a desabafar todas as minhas mágoas e angústias com minha prima que está dento do banheiro.

A essas alturas todas as pessoas-estranhas-que-comem-porcarias-as-sextas-feiras-dez-e-meia-da-noite já se dividiram entre as que estão irritadas com o falatório e as que estão curiosas para saber o fim da trágica história. Indiferentes a ambos os grupos saímos lindas e poderozérrimas (!) prontas para deixar tudo de lado por algumas horas.

Pit-stop rápido no bar da esquina para um sanduíche de procedência duvidosa que demorou uma hora para ficar pronto e um Hed Bull para garantir o pique.

Nada de álcool dessa vez.

Uma noite de encontros e desencontros.

Encontro com alguém tão sozinho e tão deslocado quanto eu (ta bom, ta bom...talvez nem tanto, mas já era uma companhia e é isso que importa).

De novo discorri sobre toda a minha vida e as bagunças nela existentes (e olha que estava 90% sóbria apesar do aparente empenho de meu acompanhante em me embebedar).

Bandas ruins. Aliás, péssimas! Mas é o de menos...

Desencontro com um observador antigo que eu nem ao menos sabia que existia (essa vida tem cada surpresa...). Pena. Fica para a próxima...

Volto para casa e lembro que minha mãe só me esperava mais tarde, que eu não tenho a chave da porta da cozinha e que tranquei o quarto dos fundos (coisa que eu nunca faço).

Entro em pânico, já começo a me preparar para dormir no chão duro ou na rede e sem querer descubro a janela do quarto do meu irmão aberta. Pulo pela janela e desabo na cama. Ufa!

Fim da primeira parte.

Salto da cama às 11h (mesmo tendo ido dormir às 6h), como um farto pedaço de torta e me mando pro Ibirapuera.

Tarde agradável (a menos pra mim). Ensaio de trabalho de Psico. do Desenvolvimento. Cachorros fugindo. Orações com o tiozinho do sorvete (ou solvente para os que não prestarem atenção...rs). Picadas de inseto e todas estas coisas legais dos parques.

Boas risadas internas.

Fim da segunda parte.

Domingo à toooooaaa.....

Acordei tarde, cozinhei para um batalhão (mesmo sabendo que apenas duas pessoas almoçariam em casa) e saí.

Experimentei uma das experiências mais bizarras e emocionantemente radicais da minha vida: fazer o “N°1” de patins...Huahua...

Muito bom! Boas risadas outra vez. Um belo e quase cinematográfico tombo sobre 8 rodas...rsrs...

Pra fechar, viagens na maionese sobre como o ser humano se tornou o câncer do planeta Terra e sobre como a natureza poderia se vingar de nós um dia (pensamentos nos quais só o Lê poderia me acompanhar mesmo...).

Além, é claro, de um discurso interessantíssimo sobre a enfermeira criadora do “gráfico de pizza” e uma breve aula sobre “a estatística do ladrão” e a importância dos livros de consulta de logaritmos na época em que as calculadoras ainda não faziam contas mais complexas (êxtase intelectual bem na hora do Faustão!)...

Aleluia!

Um fim de semana glorioso enfim!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Outono

Já sentiu como se estivesse procurando algo em um lugar, mas, no fundo, você sabe que não está lá e mesmo assim você continua procurando? (Como quando abrirmos a geladeira sem saber o que pegar, concluímos que não queremos nada e continuamos com a geladeira aberta) Eu já.

Ainda estou refletindo sobre a franqueza exagerada do ultimo post. Era eu ali, não dá para negar...Talvez mais eu do que seria recomendável, mas “Eu”...

Mas, deixemos isto parcialmente de lado.

Já que o balde já está chutado vamos observá-lo quicando ladeira a baixo e prosseguir na franqueza.


Dia 20 de março começou o outono.


Aí a gente sai, eu olho o céu e digo:

- Gosto de tempo assim...

- Assim como?

- Assim. Enjoado.

E você se perde no sentido da palavra e diz:

- Como assim enjoado?

E eu me atrapalho toda por quê não estava preparada para responder uma pergunta sincera sobre algo tão simples e embananada balbucio:

- Assim encima do muro, não sabe o que quer, nem quente nem frio, cinzento...


Então percebendo sua expressão indecifrável ainda teimo:

“Vou amarrar o meu burrinho neste toco por um tempo mesmo assim”


E acabo pensando na vida com 14 Ferrero Rocher® na pança e uma dose forte de álcool nas veias pra ver se os pensamentos fluem melhor ou travam de vez...


...Vai entender...

segunda-feira, 19 de março de 2007

Porta Fechada

A porta está fechada. Tanto para eu sair, como para alguém entrar. Estou do lado de fora de mim. Como quem assiste aos programas pelo lado de fora, acompanhando os gestos de plástico (previsíveis e artificias...).
A cabeça me dói. Muito. E continuo a batê-la na parede (metaforicamente, ou não).
Hora estou no olho do furacão, hora na ilha da fantasia (e minha vida valendo tão pouco...)

Queria um amigo sequer... Que não julgue (não use o que eu disse contra mim). Mas eu sou a maior juíza.
Aprendi que atos, palavras e insinuações machucam na mesma proporção.

“ A vida é hooooojeeee...”(o resto da sentença é doída e mentirosa, citarei a canção –Seu Minuto, Meu Segundo, Gram- pela metade então)
Passa amanhã....

Vou no bar ali da esquina e volto logo....
Quer conversar?

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Tremor (Coldplay)

Então eu olho na sua direção, mas você não presta a menor atenção em mim, presta?
E eu sei que você não me ouve porque você disse que eu sou transparente, não disse?

E o tempo todo, do momento em que acordo ao momento em que vou dormir
Eu estarei ao seu lado – tente me impedir, se puder
Ficarei esperando na fila só pra ver se você se importa

Você queria que eu mudasse? Bem, eu mudei de vez
E eu quero que você saiba que as coisas serão sempre do seu jeito
Eu quero que você diga: não t(r)ema.
Cante alto e claro:Eu estarei sempre esperando por você
Então você sabe o quanto eu preciso de você, mas você nem sequer me vê, vê?
E será esta a minha última chance de conseguir?

...E o tempo todo, do momento em que acordo ao momento em que vou dormir
Eu estarei ao seu lado – tente me impedir, se puder
Ficarei esperando na fila só pra ver se você se importa
Você queria que eu mudasse? Bem, eu mudei de vez
E eu quero que você saiba que as coisas serão sempre do seu jeito
Eu quero que você diga: não t(r)ema.
Não t(r)ema.Cante alto e claro:Eu estarei sempre esperando por você

Sim, eu estarei sempre esperando por você
Sim, eu estarei sempre esperando por você
Sim, eu estarei sempre esperando por você
Por você

Eu estarei sempre esperando
E é você que eu vejo, mas você não me vê
E é você que eu ouço, oh! Em tão alto e bom som
Eu canto alto e claro
E eu estarei sempre esperando por você

Então eu olho na sua direção, mas você não presta a menor atenção em mim,
Então você sabe o quanto eu preciso de você, mas você nem sequer me vê

_____________________________________________________

Nada caberia tão justo neste espaço vazio do meu peito (ou seria cabeça?!) que esta linda letra.

Assino embaixo. Sem tirar nem pôr.
Se não acreditas vá para outro mundo. O meu já está farto de dúvidas e desconfianças...

...Aconteça o que acontecer, estarei sempre lá. Nadando contra a maré e fazendo tudo às avessas para eu mesma me virar do avesso expondo tudo mais que há de repulsivo para se mostrar...

Assim acabo só...mas me acabo eu mesma ao menos...

segunda-feira, 12 de março de 2007

Saaaaaiii Zicaaaaa!!!!

Tempos de não muita sorte nos últimos dias...Aliás, até bastante azar.

Dia 25 de fevereiro foi a confraternização da empresa.
E nessas horas que eu reafirmo o quanto eu não tenho tino para o convívio em sociedade.

Perdi as contas de quantas vezes ouvi: "Você está bem? Está tão quietinha...Não vai cantar? Não vai dançar? Não vai jogar futebol? Vôlei?" Não preciso nem dizer q respondi negativamente todas as perguntas acima. Me senti a própria Macabea.

Lá pelas tantas cogitei a possibilidade de um pouco mais de interação com o ambiente (um mergulho rápido na piscina apesar de todo o meu constrangimento com meu pobre corpinho sem graça). Porém, momentos antes do "grande momento" presenciei um diálogo nada estimulante entre as garotas na mesa em que estava. O assunto era "roupa":

-(...) Mas a pior coisa é biquíni branco! Quando molha fica transparente e todo mundo fica te olhando! (...)

...Dou um doce para quem adivinhar a cor do meu ÚNICO biquíni...

...Resultado: desencanei e fui tirar uma soneca...



Mas isso é apenas uma amostra do que estaria por vir.



Há muitos e muitos anos atrás ganhei meu primeiro bichinho de estimação: Pitter - O Coelho! Passamos 8 anos felizes juntos. Mas como acontecerá com todos os seres um dia vivente, ele morreu.

De lá para cá venho tentando me encontrar em outro ser "não humano".
Estabeleci em dezembro passado que um mini coelho seria ideal.
Então comecei minha batalha heróica e mesopotâmica: um longo processo até q em fevereiro fui efetuar a compra tão esperada.

O escolhido era um macho de pelo branco, manchinhas pretas e olhos pretos.Seu nome seria Freud. No entanto, quis o destino que a pobre criatura contraísse uma micose no pé, o que tornou inviável a aquisição.
No dia seguinte meu coraçãozinho bateu mais forte por uma bela fêmea de olhos azuis e pelo farto e branco. Lua. Linda...saltitante e alegre. Não poderia ter feito escolha melhor.
Mas, em se tratando deste ser azarado e adorado por Murphy (EU!), esta história não poderia ter final feliz...

10 dias de alegria depois, acordei como sempre, brinquei com a pequena e fui trabalhar...quando voltei a noite....unf unf unf... sem comentários...


Para superar a dor da perda repentina resolvi canalizar minhas energias nos relatórios didáticos pedagógicos dos treinamentos (enfiei a cara no trabalho).

Mas nem isso deu muito certo.

Meu computador bichou. Outros 2 que me foram oferecidos também. Aconteceu o milagre de –nesse caso de extrema necessidade- me ser oferecido o laptop da empresa...bondade que eu teria aproveitado de muito gosto se segundos antes de chegar na minha mão alguém não o tivesse derrubado no chão e o quebrado.


Depois de tantas desventuras só o que me restava era tentar me divertir.
Como a esperança é a última que morre, lá fui eu e minha prima Deise na maior alegria comprar os nossos ingressos para o grande show do Aerosmith no Morumbi.

Só não contávamos com o detalhe: no segundo dia de vendas a cota de 30% para estudantes (dos cerca de 70.000 no total) já haviam se acabado.
Ai ai ai...

E é por essas e outras que eu digo:


MURPHY ME PERCEGUE!!!!!

Amém...

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Volta o Cão Arrependido...

Sabe quando uma semana é caótica? Essa ultima semana foi assim pra mim.

Sábado passado eu fui novamente tentar doar sangue no hospital do câncer. Minha última experiência foi meio traumática, nada deu certo, minha pressão caiu e ainda conseguiram arrebentar minha veia e me deixar parcialmente imobilizada por alguns dias.
Dessa vez não foi tão ruim. A pressão caiu, o mundo escureceu e eu enjoei. Mas meu objetivo foi alcançado e não demaiei nem enjoei (diferente da minha ilustre amiga teimosa -lê-se: Bianca- que foi doar mesmo estando fraca e acabou desmaiando e vomitando).

Quarta foi dia de cinema. Estava estranhamente eufórica. Fui conhecer o novo cinemark no Eldorado. Passei no Carrefuor, comprei comida e doce, escondi tudo na bolsa e fui. Infelizmente, mesmo sentando no fundão a lanterninha estava me perceguindo. Cada vez que pegava os biscoitos para abrir o flme ficava baixiiinho, se ouvia o barulho da embalagem e lá vinha a lanterninha ficar do meu lado. Pô, eu gastei uma nota preta em pipoca e suco e não podia comer a bolacha que levei por fora?!

Mas nada se compara a sexta-feira.
Há muito e muito tempo minha prima Deise me chamava para sair e eu sempre sem grana, sem tempo, sem ânimo...Até que sexta finalmente marcamos de ir ao kazebre ver cover's do Bon Jovi, Aerosmith e Guns'Roses.
Às 18h nos encontramos, Marcelo, Deise e eu em frente ao Extra Taboão para a viágem até a zona Leste.
1° Ônibus: Paraíso.

Descemos na estação Brigadeiro do metrô na linha verde e pegamos a linha azul na estação ana Rosa.
De lá descemos na Sé para pegar a linha vermelha e fomos até a estação Brás:

- Moço, - na verdade era um segurança de aproximadamente 60 anos- sabe onde a gente desce para ir na av. Aricanduva?

- Sei não. Acho que tá longe ainda.

Pegamos o metrô no mesmo sentido e descemos na estação Bresser-Mooca. Minha prima tinha "certeza" de quê estavamos perto.

Olhamos no "Mapa dos Arredores" e nada de aricanduva.

- Moço, onde descemos para ir até a av. Aricanduva?

- Tem que pergar o ônibus....peraí...(pensa, resmunga ruídos indecifraveis, suspira e diz:) Acho que descendo no Carrão é melhor...

Subimos novamente no metrô e fomos até a estação Carrão.

- Moço, onde descemos para ir na av. Aricanduva?

- Onde vocês vão?

- Número 12.000. Kazebre.

-Ah, sei... Tem que pegar o ônibus Tiradentes ali em frente, no terminal.

E lá fomos nós pegar o tal Tiradentes.

- Moço, -para o motorista do ônibus- passa no 12.000 da Aricanduva?

- Não. Só até o shopping. Pega o Nova Vitória.

- Moço, -para o motorista do tal Nova Vitória- passa no 12.000 da Aricanduva?

- Não. (e sai correndo antes que perguntássemos mais)

Daí pra diante paramos todos os ônibus até que o motorista de um tal Jd. Juscelino disse:

- Passa na Aricanduva de ponta a ponta.

Deus abençõe! Fiquei muito aliviada. mal sabia o que ainda estava por vir.

Se você não conhece a av. Aricanduva (como eu não conhecia) ela é assim: sem iluminação, sem comércio, sem número nos endereços, sem pontos...ah, sem calçada.
Descemos quase em frente. O que seria um alívio...seria se não fosse o fato de estarmos do outro lado da avenida que tem 4 faixas de cada lado, um córrego no meio e N-E-N-H-U-M-A passarela.

- Moça, -para a balconista solitaria da pastelaria na beira da estrada- como fazemos para chegar do outro lado?! (quase em prantos)

- Você segue reto nessa calçada por uns 25 min até chegar no retorno. Atravessa quando não tiver passando carro e anda mais 25 min na direção contrária.

Nessa hora eu fiquei brava. Andamos, andamos, andamos...Arriscando nossa vida na avenida nos trechos de brejo da "calçada".
Chegamos nojentos e suados...mas chegamos! Vivos! (Quer dizer, mais ou menos...)

Nunca vi tanta gente bêbada no mesmo lugar.
Foi legal. Os cover's eram suuuuper parecidos (o Axl príncipalmente...inacreditável).
Mas confesso que passei 80% do tempo jogada no chão acabada de cansaço.

UFA!

Moral da história: ZL agora só se eu conhecer beeem o caminho....

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Resoluções de Começo de Ano

A exemplo de Polinne de "Almas Gêmeas" (não dá pra explicar, vocês têm que assistir!) eu também tenho o hábito de listar meus prinipais objetivos quando o ano começa. Como há algum tempo eu abandonei o diário de papel, farei minha listagem aqui, o que ajudará sempre a me lembrar para não desviar de meu foco (e de desviar do foco eu entendo...rs)

No ao passado meus principais objetivos eram começar a trabalhar e fazer faculdade. Consegui! 2 Pontos pra mim.

Agora minhas princiais pendências:

- Abrir minha poupança (como esta foi a primeira a ser cumprida, adaptarei para "depoisitar em media R$ 100 todo mês");
- Doar sangue pelo menos 2 vezes;
- Voltar para natação;
- Começar a estudar inglês (decisão meio atrasada, mas antes tarde do que nunca...);
- Ser o mais organizada possível com as coisas da faculdade (o que se tratando de mim não é muito fácil..rs);
- Tentar ser mais sociável (não gosto de isolamento, mas não consigo ser menos tímida do que estou agora);
- Conseguir meu primeiro registro em carteira (vai ser dificil, mas o ano é grande e está só começando);
- Não fazer mais (tantas) merdas no trabalho...rs
- Visitar os amigos mais vezes (ir conhecer o filhinho da D'eda, ver a Leitão, a Regis...).

E algumas outras tantas coisas que vou deixar de fora para não me sobrecarregar.

Ouça um bom conselho / Que eu lhe dou de graça / Inútil dormir / Que a dor não passa / Espere sentado / Ou você se cansa / Está provado / Quem espera nunca alcança / Ouça, meu amigo / Deixe esse regaço / Brinque com meu fogo / Venha se queimar / Faça como eu digo / Faça como eu faço / Aja duas vezes antes de pensar / Corro atrás do tempo / Vim de não sei onde / Devagar é que não se vai longe (Chico Buarque)

...Munida de tantos objetivos e muitos "bons-conselhos" do belo Chico começo a clarear os caminhos de 2007...

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

O Pé Esquerdo

Há quem use esta expressão como sinal de azar e mal agouro. Porém eu sou canhota, logo, este é o melhor pé de todos pra mim(de todos os 2...rs). Então vou transformar esta fala em algo ambiguo como significando algo ruim, mas no sentido engraçadinho da coisa.

Agora que o vocabulário já foi explicado vamos aos fatos...

Comecei emprego novo com o pé esquerdo. Empresa ótima, galera boa, ambiente agradável. Fui apresetada a cada lider de departamento e a maioria dos funcionários. Fim do primeiro dia.
Até aí tuuuudo bem...
A questão é que quando iniciamos em algo é natural sentir-se perdido e ficar ocioso em alguns momentos. Meu primeiro momento de ócio foi na manhã do segundo dia. Então fui olhar minha caixa de e-mail's crente de que estaria vasia. Para minha surpresa havia um e-mail do departamento de tecnologia (vulgo "suporte") com a lista dos quase 90 ramais da empresa. Na falta de nada mehor para fazer pus-me a ler número por número e ao fim da lista percebi uma nota de rodapé que assim dizia: "CASO O RAMAL DO DEPARTAMENTO ESTEJE TOCANDO? DISQUE 5 + RAMAL"
Claaaaaro que eu não ia deixar passar batido aquilo. Pensei "vou escrever um e-mail para ele e avisar do deslise linguistico". E assim fiz. Escrevi perguntando se não seria uma boa ideia trocar a palara errada pela foma correta "ESTEJA".
Que mal há nisso? Afinal seria algo entre ele e eu. Ninguém ficaia sabendo que a nova stag já tinha chegado dando palpite em tudo. Quer dizer, seria assim se eu não tivesse apertado o botão "responder a todos" e mandado minha intromissão para cada ser da empresa (desde o Diretor até a galera da portaria).
Sério, nunca ia imaginar que um conselho assim tão inocente causaria tanto impacto (se soubesse tinha ficado na minha). Recebi várias respostas tipo: acho que este assunto deveria ser tratado de forma mais discreta; ou: boa! quem sabe agora esse nerdinho não aprenda que ele também erra.
Ai ai ai... já comecei arrumando encrenca com o suporte.
Agora estou com mania de perseguição. Toda vez que ele passa ela minha sala eu tenho a impressão de queestá vigiando o que eu estou fazendo, e toda vez que estou mandando e-mail pessoais sinto que ele está fazendo um dossiê para a diretoria para acelerar minha demissão....rs
Espero que ele (e a empresa toda) tenha memória fraca!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Depois do Começo o Que Vier Vai Começar a Ser o Fim

Era uma vez 2007. Um ano meio carrancudo de enchentes, atentados, Lula de novo... (não toquemos na ferida ainda, o que não tem remédio...)

Mas, ainda assim, acho que poderemos ser grandes amigos.
Voltei à luta, me amarrei em um novo tripalium (Amém!), voltarei para o voluntariado e para os eixos...rs

Andava pesada (não só por ter engordado uns 3kg). Agora melhorou. Queria ter roubado uma revista na clínica do exame admissional para guardar uma entrevista óóóóótima do fofo do Mario Sergio Cortella que li enquanto esperava. Mas achei que não seria um bom começo (até porque eu nunca tive este hábito). Fui muito bem recebida. Com bilhetinho de boas - vindas e tudo (simples, mas muito estimulante).

Descobri que ser tímida causa péssimas primeiras inpressões e que Gram me acalma (alguma coisa nesse mundo!)

"O vício pela mágoa não lhe faz mal / por que ser feliz não é tão comum / vale a pena"

"Você não é mais super-herói, mas os vilões virão / E deste quarto irá ficar só você"

"A sua capa de novo é o lençol / Mas você vai ter que voar / Vai lá pra fora e faz melhor / Quando alguém vier pra te mudar / Lembra bem que o seu olhar apesar de grande ainda tem cor"

Deste jeitinho assim, embalado em canção, vou indo, fazendo tudo de novo, tentando o melhor, desejando sorte e força.
"Devagar e sempre", mas não "sempre devagar"...rs