sábado, 31 de março de 2007

Manhã Misteriosamente Nostálgica

Nothing Compares To You


It's been seven hours and fifteen days

since you took your love away
I go out every night and sleep all day
since you took your love away
since you've been gone I can do whatever I want
I can see whoever I choose
I can eat my dinner in a fancy restaurant-but nothing
I said nothing can take away these blues,

'cause nothing compares
nothing compares to you

It's been so lonely without you here
like a bird without a song
nothing can stop these lonely tears from falling
tell me baby, oh where did I go wrong?

I could put my arms around every boys I see
but they'd only remind me of you


So I went to the doctor guess what he told me
-guess what he told me
he said girl you better try to have fun
no matter what you do,
but he's a fool

'cause nothing compares
nothing compares to you

All the flowers that you planted momma
in the backyard
all died when you went
I know that living with you baby was sometimes hard
but I'm willing to give it another try

nothing compares
nothing compares to you

terça-feira, 27 de março de 2007

...Senta Que Lá Vem a História...

Uma sexta-feira dessas perdidas pela sua vida você sai para segurar vela, abrir o coração e talvez conhecer um amigo em branco.

Me atraso, chego esbaforida achando que minha prima já desistiu de me esperar, a encontro linda como sempre nas escadas e penso que uma maquiagem não cairia mal. Como a carona ainda haveria de demorar uns minutos vamos ao McDonald’s e sem a menor cerimônia tiro meu estojo de primeiros socorros (mais conhecido como kit de maquiagem) e começo a desabafar todas as minhas mágoas e angústias com minha prima que está dento do banheiro.

A essas alturas todas as pessoas-estranhas-que-comem-porcarias-as-sextas-feiras-dez-e-meia-da-noite já se dividiram entre as que estão irritadas com o falatório e as que estão curiosas para saber o fim da trágica história. Indiferentes a ambos os grupos saímos lindas e poderozérrimas (!) prontas para deixar tudo de lado por algumas horas.

Pit-stop rápido no bar da esquina para um sanduíche de procedência duvidosa que demorou uma hora para ficar pronto e um Hed Bull para garantir o pique.

Nada de álcool dessa vez.

Uma noite de encontros e desencontros.

Encontro com alguém tão sozinho e tão deslocado quanto eu (ta bom, ta bom...talvez nem tanto, mas já era uma companhia e é isso que importa).

De novo discorri sobre toda a minha vida e as bagunças nela existentes (e olha que estava 90% sóbria apesar do aparente empenho de meu acompanhante em me embebedar).

Bandas ruins. Aliás, péssimas! Mas é o de menos...

Desencontro com um observador antigo que eu nem ao menos sabia que existia (essa vida tem cada surpresa...). Pena. Fica para a próxima...

Volto para casa e lembro que minha mãe só me esperava mais tarde, que eu não tenho a chave da porta da cozinha e que tranquei o quarto dos fundos (coisa que eu nunca faço).

Entro em pânico, já começo a me preparar para dormir no chão duro ou na rede e sem querer descubro a janela do quarto do meu irmão aberta. Pulo pela janela e desabo na cama. Ufa!

Fim da primeira parte.

Salto da cama às 11h (mesmo tendo ido dormir às 6h), como um farto pedaço de torta e me mando pro Ibirapuera.

Tarde agradável (a menos pra mim). Ensaio de trabalho de Psico. do Desenvolvimento. Cachorros fugindo. Orações com o tiozinho do sorvete (ou solvente para os que não prestarem atenção...rs). Picadas de inseto e todas estas coisas legais dos parques.

Boas risadas internas.

Fim da segunda parte.

Domingo à toooooaaa.....

Acordei tarde, cozinhei para um batalhão (mesmo sabendo que apenas duas pessoas almoçariam em casa) e saí.

Experimentei uma das experiências mais bizarras e emocionantemente radicais da minha vida: fazer o “N°1” de patins...Huahua...

Muito bom! Boas risadas outra vez. Um belo e quase cinematográfico tombo sobre 8 rodas...rsrs...

Pra fechar, viagens na maionese sobre como o ser humano se tornou o câncer do planeta Terra e sobre como a natureza poderia se vingar de nós um dia (pensamentos nos quais só o Lê poderia me acompanhar mesmo...).

Além, é claro, de um discurso interessantíssimo sobre a enfermeira criadora do “gráfico de pizza” e uma breve aula sobre “a estatística do ladrão” e a importância dos livros de consulta de logaritmos na época em que as calculadoras ainda não faziam contas mais complexas (êxtase intelectual bem na hora do Faustão!)...

Aleluia!

Um fim de semana glorioso enfim!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Outono

Já sentiu como se estivesse procurando algo em um lugar, mas, no fundo, você sabe que não está lá e mesmo assim você continua procurando? (Como quando abrirmos a geladeira sem saber o que pegar, concluímos que não queremos nada e continuamos com a geladeira aberta) Eu já.

Ainda estou refletindo sobre a franqueza exagerada do ultimo post. Era eu ali, não dá para negar...Talvez mais eu do que seria recomendável, mas “Eu”...

Mas, deixemos isto parcialmente de lado.

Já que o balde já está chutado vamos observá-lo quicando ladeira a baixo e prosseguir na franqueza.


Dia 20 de março começou o outono.


Aí a gente sai, eu olho o céu e digo:

- Gosto de tempo assim...

- Assim como?

- Assim. Enjoado.

E você se perde no sentido da palavra e diz:

- Como assim enjoado?

E eu me atrapalho toda por quê não estava preparada para responder uma pergunta sincera sobre algo tão simples e embananada balbucio:

- Assim encima do muro, não sabe o que quer, nem quente nem frio, cinzento...


Então percebendo sua expressão indecifrável ainda teimo:

“Vou amarrar o meu burrinho neste toco por um tempo mesmo assim”


E acabo pensando na vida com 14 Ferrero Rocher® na pança e uma dose forte de álcool nas veias pra ver se os pensamentos fluem melhor ou travam de vez...


...Vai entender...

segunda-feira, 19 de março de 2007

Porta Fechada

A porta está fechada. Tanto para eu sair, como para alguém entrar. Estou do lado de fora de mim. Como quem assiste aos programas pelo lado de fora, acompanhando os gestos de plástico (previsíveis e artificias...).
A cabeça me dói. Muito. E continuo a batê-la na parede (metaforicamente, ou não).
Hora estou no olho do furacão, hora na ilha da fantasia (e minha vida valendo tão pouco...)

Queria um amigo sequer... Que não julgue (não use o que eu disse contra mim). Mas eu sou a maior juíza.
Aprendi que atos, palavras e insinuações machucam na mesma proporção.

“ A vida é hooooojeeee...”(o resto da sentença é doída e mentirosa, citarei a canção –Seu Minuto, Meu Segundo, Gram- pela metade então)
Passa amanhã....

Vou no bar ali da esquina e volto logo....
Quer conversar?

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Tremor (Coldplay)

Então eu olho na sua direção, mas você não presta a menor atenção em mim, presta?
E eu sei que você não me ouve porque você disse que eu sou transparente, não disse?

E o tempo todo, do momento em que acordo ao momento em que vou dormir
Eu estarei ao seu lado – tente me impedir, se puder
Ficarei esperando na fila só pra ver se você se importa

Você queria que eu mudasse? Bem, eu mudei de vez
E eu quero que você saiba que as coisas serão sempre do seu jeito
Eu quero que você diga: não t(r)ema.
Cante alto e claro:Eu estarei sempre esperando por você
Então você sabe o quanto eu preciso de você, mas você nem sequer me vê, vê?
E será esta a minha última chance de conseguir?

...E o tempo todo, do momento em que acordo ao momento em que vou dormir
Eu estarei ao seu lado – tente me impedir, se puder
Ficarei esperando na fila só pra ver se você se importa
Você queria que eu mudasse? Bem, eu mudei de vez
E eu quero que você saiba que as coisas serão sempre do seu jeito
Eu quero que você diga: não t(r)ema.
Não t(r)ema.Cante alto e claro:Eu estarei sempre esperando por você

Sim, eu estarei sempre esperando por você
Sim, eu estarei sempre esperando por você
Sim, eu estarei sempre esperando por você
Por você

Eu estarei sempre esperando
E é você que eu vejo, mas você não me vê
E é você que eu ouço, oh! Em tão alto e bom som
Eu canto alto e claro
E eu estarei sempre esperando por você

Então eu olho na sua direção, mas você não presta a menor atenção em mim,
Então você sabe o quanto eu preciso de você, mas você nem sequer me vê

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Nada caberia tão justo neste espaço vazio do meu peito (ou seria cabeça?!) que esta linda letra.

Assino embaixo. Sem tirar nem pôr.
Se não acreditas vá para outro mundo. O meu já está farto de dúvidas e desconfianças...

...Aconteça o que acontecer, estarei sempre lá. Nadando contra a maré e fazendo tudo às avessas para eu mesma me virar do avesso expondo tudo mais que há de repulsivo para se mostrar...

Assim acabo só...mas me acabo eu mesma ao menos...

segunda-feira, 12 de março de 2007

Saaaaaiii Zicaaaaa!!!!

Tempos de não muita sorte nos últimos dias...Aliás, até bastante azar.

Dia 25 de fevereiro foi a confraternização da empresa.
E nessas horas que eu reafirmo o quanto eu não tenho tino para o convívio em sociedade.

Perdi as contas de quantas vezes ouvi: "Você está bem? Está tão quietinha...Não vai cantar? Não vai dançar? Não vai jogar futebol? Vôlei?" Não preciso nem dizer q respondi negativamente todas as perguntas acima. Me senti a própria Macabea.

Lá pelas tantas cogitei a possibilidade de um pouco mais de interação com o ambiente (um mergulho rápido na piscina apesar de todo o meu constrangimento com meu pobre corpinho sem graça). Porém, momentos antes do "grande momento" presenciei um diálogo nada estimulante entre as garotas na mesa em que estava. O assunto era "roupa":

-(...) Mas a pior coisa é biquíni branco! Quando molha fica transparente e todo mundo fica te olhando! (...)

...Dou um doce para quem adivinhar a cor do meu ÚNICO biquíni...

...Resultado: desencanei e fui tirar uma soneca...



Mas isso é apenas uma amostra do que estaria por vir.



Há muitos e muitos anos atrás ganhei meu primeiro bichinho de estimação: Pitter - O Coelho! Passamos 8 anos felizes juntos. Mas como acontecerá com todos os seres um dia vivente, ele morreu.

De lá para cá venho tentando me encontrar em outro ser "não humano".
Estabeleci em dezembro passado que um mini coelho seria ideal.
Então comecei minha batalha heróica e mesopotâmica: um longo processo até q em fevereiro fui efetuar a compra tão esperada.

O escolhido era um macho de pelo branco, manchinhas pretas e olhos pretos.Seu nome seria Freud. No entanto, quis o destino que a pobre criatura contraísse uma micose no pé, o que tornou inviável a aquisição.
No dia seguinte meu coraçãozinho bateu mais forte por uma bela fêmea de olhos azuis e pelo farto e branco. Lua. Linda...saltitante e alegre. Não poderia ter feito escolha melhor.
Mas, em se tratando deste ser azarado e adorado por Murphy (EU!), esta história não poderia ter final feliz...

10 dias de alegria depois, acordei como sempre, brinquei com a pequena e fui trabalhar...quando voltei a noite....unf unf unf... sem comentários...


Para superar a dor da perda repentina resolvi canalizar minhas energias nos relatórios didáticos pedagógicos dos treinamentos (enfiei a cara no trabalho).

Mas nem isso deu muito certo.

Meu computador bichou. Outros 2 que me foram oferecidos também. Aconteceu o milagre de –nesse caso de extrema necessidade- me ser oferecido o laptop da empresa...bondade que eu teria aproveitado de muito gosto se segundos antes de chegar na minha mão alguém não o tivesse derrubado no chão e o quebrado.


Depois de tantas desventuras só o que me restava era tentar me divertir.
Como a esperança é a última que morre, lá fui eu e minha prima Deise na maior alegria comprar os nossos ingressos para o grande show do Aerosmith no Morumbi.

Só não contávamos com o detalhe: no segundo dia de vendas a cota de 30% para estudantes (dos cerca de 70.000 no total) já haviam se acabado.
Ai ai ai...

E é por essas e outras que eu digo:


MURPHY ME PERCEGUE!!!!!

Amém...