quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Vida é Doce

Sabe quando você sente que sua vida está uma zona?
Não exatamente a vida de uma forma geral, mas a forma como sentimos as coisas a nossa volta...


Bom, esse é um estado que me invade de tempos em tempos. Não sei se acontece com todo mundo, mas no meu caso isso faz parte um ciclo. Um ciclo com o qual eu estabeleci uma relação meio ambígua, porque ao mesmo tempo que me angustia também trás uma energia nova e uma luz diferente em minha forma de pensar.


Neste último mês dei a sorte de vivenciar isso (mais uma vez) ao mesmo tempo em que lia a biografia do Lobão.


Juro que não poderia ter me acontecido nada melhor nem mais adequado.
Andava a beira de um ataque de nervos no trabalho, me sentindo uma trapo em vários sentidos, insegura e com medo de algumas mudanças que (ainda) acho que são inevitáveis (e todas as mudanças não são?).


Nunca tinha lido nenhuma biografia e essa me surpreendeu demais.
Quando pensava em como deveria ter sido a vida do Lobão imaginava sempre muita droga, uma rotina desregrada e alguém desgarrado de qualquer vínculo normal.
Agora me dá até uma culpa em revelar isso, porque, no fim, minha impressão foi totalmente outra.


Encontrei em cada linha, em cada passagem, em cada conflito o conforto que eu precisava para esperar com serenidade as reviravoltas da minha própria vida.
Enquanto lia, milhões de ideias me ocorriam numa intensidade que há muito não me acontecia. Pensei em vários temas que poderiam virar posts interessantíssimos, mas minha falta de foco não me permitiu desenvolver (ou melhor, registrar) nenhuma.


Depois de passar por todas aquelas 700 e poucas páginas não resisti em registrar pelo menos a dica de leitura.
Vale a pena ver como um ser-humano pode se reinventar a partir de tantas intempéries sem perder a capacidade de evoluir.
Por mais brega e piegas que possa soar minha próxima afirmação, se você precisa um empurrão pra não deixar de acreditar que vale a pena ser quem você é e que é possível dar certo numa existência repleta de mudança e conflito, taí um excelente ponto de apoio. (Quem diria que isso ia acabar virando quase uma resenha de livro de auto-ajuda?..rs)


Pra arrematar, uma dica bônus.
Acabei emendando o 50 Anos a Mil na releitura de um livrinho simples e gostoso de ler: Na Praia (Ian McEwan). É a história desgracenta da noite de núpcias de um jovem casal na década de 60 que é contada de uma forma sutil e sensível com direito a final inusitado. Apesar das duas obras não terem nada a ver entre si, por alguma razão achei que formaram um ótimo combo.
Vou ficar devendo uma explicação melhor sobre o segundo. Já me estendi demais e a preguiça já me deu uma piscadinha!
Se sobrar um tempinho extra pra leitura, aproveite!








domingo, 1 de maio de 2011

Emagrecimento...

- Meu...Estou definitivamente, infinitamente, escabrosamente...GORDA! Acho que vou começar a tocar bateria.

- Porque? O que tem a ver?

- Tava lendo no livro do Lobão que quando ele começou a tocar perdia até 2kg por show.

- Ah, mas você tem que considerar que ele emagrecia, não pelo exercício, mas pelo tanto que cheirava...

- Verdade. Então vou ter que providenciar uma farinha especial para minha dieta...