quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Velho ano novo, novo ano velho.



Já tem um tempo que resoluções de fim de ano não fazem muito minha cabeça. Com o passar dos anos fui vendo que esta coisa de listinha de coisas que quero fazer não surte tanto efeito quanto eu gostaria.

Agora entrei na onda do balanço e das retrospectivas. Não que isso represente algum tipo de evolução, mas se é pra se apegar, que seja a algo concreto e se há uma coisa realmente fixa e imutável  na vida, é nosso passado.

Dando uma olhadela pra trás vejo que o passado que construí em 2013...puxa vida...foi intenso e imprevisível.

No setor intelectual voltei a estudar, botei a cachola para funcionar e comecei a conhecer um mundo novo de comunicação que nem desconfiava como era fantástico e que ainda tenho muito a desbravar.

No setor afetivo me desconstruí repetidas vezes.

Me apaixonei, quebrei a cara e sofri intensamente por duas vezes. E por duas vezes tive a chance de ser reerguida por pessoas muito especiais que não me deixaram esquecer do meu valor e que me fizeram (e de um modo diferente ainda fazem) me sentir profundamente amada e confortada.

Se pudesse descrever o ano que passou em apenas uma palavra esta palavra seria: reencontro.

Reencontro com amigos antigos, amores enrustidos, com meus gostos pessoais e desejos esquecidos. Um ano de reconstrução e recomeço. Há tempos não chorava tanto em um ano, porém há tempos não dava gargalhadas tão profundas e não me envolvia tão intensamente com a vida.

Em 2014 faço 27.

Aquela mítica idade de morte dos caras fodões da música.

E só digo uma coisa: depois de 2013, se este ano quiser me levar, que fique à vontade! Não imagino que daqui pra diante vá realizar grandes coisas e estou pra mais de satisfeita com o que fui até aqui.

Não vejo o ano que se inicia como um novo começo ou essas coisas que tentam nos enfiar na cabeça em forma de esperança. Será apenas uma continuação de tudo que tem sido feito desta minha vida. Espero apenas seguir nos reencontros e manutenção de tudo o que conquistei (e já é trabalho à beça).

Pra você que me lê, uma boa sorte neste velho momento de repetir as novidades antigas que viveremos novamente.