quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Amor - Manifestação Inesperada
Não curto encostar nas pessoas pra comprimentar, não puxo assunto sem motivo e nunca falo demais sobre mim mesma (só aqui, claro).
E isso tem me permitido observar uma porção de coisas e interagir com o ambiente de uma forma muito gratificante.
Aproveito cada pequena pausa do dia para apenas ficar olhando as coisas sem agir sobre elas. Como se fosse alguma forma de meditação ou coisa assim.
Hoje no fim da tarde quando estava quase finalizando umas pendências e começava a ficar com sono, me dei uma pausa pro café.
E lá estava ela. Uma graça de pessoa em quem ando prestando muita atenção nos ultimos dias: Dona Nilda.
Uma fofura. Não tenho outra palavra pra definir. Uma jovem de uns 40 e poucos anos com espírito de mocinha de 15.
Enquanto pegava meu copo e me decidia se levaria o café pra mesa ou tomaria lá mesmo na copa iniciamos um papo banal: "Onde você mora", "onde trabalhava antes", "o que você estuda" e bá blá blá...
Então ela contou uma história que não resisto em dividir:
O antigo emprego dela era muito longe de onde ela morava, ela trabalhou 3 anos sem férias, 4 meses sem registro e 6 meses sem salário. Mas ela não se sentia prejudicada por quê após a demissão ela recebeu todos os direitos atrasados.
No 1° dia de trabalho ela estava meio perdida sem saber qual ônibus pegar e tal.
E quando procurava alguém pra pedir informação um rapaz esbarrou nela e ela se aproveitando das desculpas perguntou como chegar no tal lugar em que ia.
Por coincidência o fulano ia para o mesmo lugar e a acompanhou por boa parte do caminho.
Durante toda a primeira semana ela e o rapaz pegavam o mesmo ônibus, no mesmo horário e desciam no mesmo ponto.
Um dia ele aparece de carro e oferece uma carona.
E então resolve confessar que não trabalhava por ali e sempre ia pro trabalho de carro (exeto no dia do esbarrão em que era dia do seu rodísio) e que passou a pegar aquele ônibus todos os dias apenas para garantir alguns momentos por dia perto dela.
Desde então esles estão juntos (um total de 5 anos).
Então eu fiquei pensando que devem ser esses momentos e pequenos detalhes que botam uma florzinha nessa vida de concreto e asfalto que costumamos ter.
Não que achar alguém que pega o ônibus errado por você seja garantia de alguma coisa. Eu já tive alguém assim e não deu certo.
Mas que dá um sentido diferente e todo especial para nossa sobrevivência, isso dá!
Espero também eu encontrar quem me faça ser assim e que seja por mim... E que esses pequenos detalhes e delicadas manifestações de afeto nunca faltem...
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Constrangida, eu? Magiiiina!
E a que se segue foi até engraçada.
Pela 1° vez a gafe não foi minha.
Hora do almoço no shopping. Eu me esforçando para me camuflar na multidão, tipo me fingindo de morta, sabe?
Porém, acabo descoberta pelos tiozinhos da controladoria.
"Beleza" pensei. "Se eu ficar quietinha apenas balançando a cabeça de 5 em 5 minutos tudo dará certo".
Conversa vai, conversa vem, acabaram por comentar sobre as características da região em que está a empresa.
Heis que um deles diz: "Por isso que as pessoas da empresa moram tão longe. A mão de obra do Campo Limpo é muito ruim!"
A fim de comprovar sua teoria, pergunta a cada um da mesa "Onde você mora?" E após cada resposta: "Não disse! Longe daqui".
E como não poderia ser diferente, na minha vez eu disse "Moro aqui no Campo Limpo mesmo, pertinho daqui, dá até pra ir a pé. Mas eu sou estagiária mesmo, não preciso ser tão qualificada, né?"
Nunca vi alguém ficar vermelho tão rápido!...rs
Desde então nunca mais encontrei o gentil senhor na hora do almoço.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Chinchilacídio Culposo
Acho que desabafar ajuda... Então vou contar o acidente fatal ocorrido ontem à noite.
Já fazia algum tempo que a Fugi (minha chinchila) vinha apresentando um comportamento estranho. Andava inquieta e às vezes até meio agressiva. (mas nunca machucou ninguém)
Então sempre que pudia soltava ela em casa p ela ter espaço p brincar por um tempo e já estava me preparando p compar uma outra chinchila de companhia e uma gaila maior.
Mas minha burrice interrompeu os planos.
Ontem a soltei no meu quarto por mais de 1h. Ela pulou, brincou e até fez xixi na minha cama. E foi aí que eu decidi que estava na hora dela voltar p gaiola.
Porém ela em toda sua agilidade estava disposta a não facilitar.
E eu acabei tendo a imbecil ideia de encostar a cabeceira da cama na parede p ela ter um canto a menos p se esconder e pegá-la no vão entre a parede e o lado direito da cama.
Infelizmente nessa hora ela pulou p trás da cama e morreu provavelmente pela batida da cabeça na parede (que foi empurrada pela cabeceira da cama).
Tudo culpa minha em toda minha burrice e impaciência...
Tudo o que eu espero agora é que ela não tenha sofrido...
...estarei de luto por um longo tempo...
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Sensibilidade Masculina
E eis que acabam-se todas as pilhas.
Droga!
Isso é que dá ter preguiça de re-carrega-las...
Enfim. Já que não tenho música posso me concentrar na paisagem.
Acontece que estava em Sto. Amaro, largo treze de maio, sem NADA para admirar.
Então começo a prestar a tenção na discussão de dois rapazes.
Como a conversa durou mais de 1h (que foi o tempo do trajeto da lotação) vou apenas resumir:
Um dos rapazes contava para o outro como foi irritante ir à balada com um terceiro fulano.
"Mano, eu nunca mais saio com ele! Vai se f*!
Eu tava dando ideia na mina tal e ela com uma amiga que não queria ficar de vela lá com a gente. Aí ela falou que que só ia dar certo dela ficar comigo se tivesse alguém para a amiga dela. Beleza. Aí eu fui lá e agitei a mina pro cara.
Ele até beijou ela e tudo, quer dizer, nem sei se ele beijou ela ou se foi ela que tomou atitude. Mas antes ele contou a vida dele toda. Fez quase uma biografia!
Eu fiquei puto! No outro dia quando ele foi lá em casa eu falei um monte.
E ele ainda disse que estranho era eu que já chegava dando idéia e puxando pra beijar. Disse que tem que conversar antes pra ver se rola clima e pra fazer uma boa imagem. Vê se pode!
Mano, quem precisa de clima é previsão do tempo!
Quem tem que ter boa imagem é televisão!"
Puxa vida...
O que dizer sobre isso?
Será que é este o tipo de "pegador" que anda pelas baladas se dando bem?
Espero que não!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Mesmo na eterna vitória deles...
E lá vou eu de novo recomeçar a labuta em outro estágio!
Não vou reclamar.
Nem comemorar.
Pela primeira vez nessa vida ansiosa vou esperar.
E digo mais: ESPERAR COM OTIMISMO!
Amém!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Na equação da periferia...
Com seu 38
Acertou 3
No de 34
E restaram 3: 1 viúva e 2 órfãos
Na equação da periferia
A mate-mática
.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Nostalgia

Sabe aqueles dias em que acordamos pensando na via e tudo parece meio poético e leva os pensamentos lá pra longe?
Sabe quando bate uma saudade de um tempo em que sabemos que nada era perfeito, mais ainda assim gostaríamos de poder re-viver?
Sabe quando um cheiro, um barulho e um lugar te fazem resgatar sensações distantes e bate aquele friozinho na barriga e o coração bate mais forte?
Sabe esses momentos em que queremos andar bem devagar na tentativa de fazer uma lembrança durar um pouco mais?
Hoje tive todas estas sensações juntas! Tão bom, mais tão triste... Estive em um lugar que há muito não vizitava. Um compromisso na Av. Corifeu de Azevedo Marques.
Endereço que até poucos 3 anos atrás (puxa! o tempo voa!) era parte de meu trajeto fixo.
E não pude resistir à tentação de resgatar o máximo de momentos possíveis vividos no meu período de magistério.
De longe a época mais doida, confusa e contente dessa minha vidinha!...rs!
O roteiro foi completo:
- Sacolão OBA;
- Palelaria Agipel;
- Clube;
- CEFAM, claro!...rs (que agora recebe outro nome e ganhou algumas grades que me deixaram bem triste...)
- Escola Virgília;
- Morada dos Pães;
- Pizza do Jardineiro / Restaurante Nokioski (que até hoje nunca fui e guardo uma certa vontade reprimida)
- Shopping Butantã (com parada na Livraria Nobel, como não poderia deixar de ser)
Ô saudade... coisinha estranha e boa...
Será que estou ficando velha?!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Reflexões de Reveillon
E agora posso usar da palavra...
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A passagem de 2007 para 2008 tinha tudo para ser puramente agradável e tradicional.
Mas algo aconteceu em mim, alguma peça desregulada no meu “filtro de informações” que mobilizou fortes e profundos sentimentos.
Saí no ninho e pela primeira vez nesses 20 anos de vida fui para um outro mundo sem parente que me protegesse.
Lá estava eu, num contexto social que antes só via na novela das 8. E tendo que dissimular naturalidade diante de coisas com as quais ainda estou aprendendo a lidar.
Não que tenha sido ruim. De forma alguma. Me diverti e descansei como rainha nesses últimos momentos de 2007.
... Mas é frustrante saber que as oportunidades são tão mal distribuídas...
E como é cruel este mundo que encerra tantos universos diferentes dentro de si!
Passei a vida toda me sentindo privilegiada.
Nunca passei fome nem dormi em baixo da ponte, ou coisa assim.
Superei ensino médio, adentrei o "superior" e alguém se atreveu a me chamar de "elite". (!)
Mas - porra! - nunca vi sobrar dinheiro em casa e era sempre tudo bem sofrido e lento... (como é até hoje, aliás, a construção da casa de meu pai).
E então alguém corrigiu: "elite cultural" é a expressão correta. Afinal, no Brasil pouquíssimos chegam à universidade e eu deveria agradecer (e realmente agradeço a Deus todos os dias pela oportunidade de estudar).
Mas que esmola ingrata é esta que me deram e que me põe tão perto de um sonho sem me deixar tocar?
Dentro desta elite em que caí de pára-quedas é tudo muito exigente.
Não basta comprovar matrícula para ser visto como competente. Precisa ter histórico, coisa que ninguém me deu.
E esperam de mim uma cultura, uma desenvoltura um conhecimento prévio e um inglês fluente que sempre estiveram à venda, mas que sempre foi artigo de luxo e eu nunca pude comprar.
É irônico. E parece que o sistema organizou tudo bem direitinho para a auto-afirmação da classe “A” e para que a classe baixa onde me criei entenda que nosso lugar é cá embaixo onde sempre foi, servindo e comendo restos. E ainda que nos permitam ver tudo mais de perto (de dentro da universidade, por exemplo) nunca seremos nada além de espectadores da eterna vitória “deles”.
Salvo um ou outro “pobre-vitorioso”, claro, que aparece no Jornal Nacional e nas campanhas do governo para tentar cobrir com a peneira todo este desequilíbrio (alguém se lembra de “o melhor do Brasil é o brasileiro?”).
Bem, sempre carreguei comigo um pouco desta mágoa de não estar na “camada boa da sociedade”. E até desabafava em piadas do tipo “não posso pois sou pobre” ou “só vendendo o meu corpinho para eu conseguir isto” e outros comentários de mau gosto.
Recentemente, porém, me peguei surpreendida por um sentimento novo.
Sim, por breve instante pude ter “orgulho” de minha origem.
Pois, é daqui de baixo que se tem um ângulo mais claro pra muitas coisas, pois, é daqui onde não podemos nos blindar contra a miséria, que se pode sentir a realidade crua e dura do mundo que não aparece na TV.
E todo este sentimento de contentamento me tomou quando vi que possivelmente não sou a única pessoa deste buraco chamado Campo Limpo que busca elevar a mente para uma cultura nossa e que seja entendida por nós. Compreendi que não preciso me vender ao outro time para ter acesso a coisas boas.
Entendo que na corrida rumo ao sucesso cada um tem uma linha de largada. E para a maioria das pessoas (os desfavorecidos) ela linha fica bem lá atrás de uma minoria dominante (os nascidos em “berço de ouro”).
Mas quando nos encontramos e nos identificamos com pessoas que também anseiam prosperidade fica mais fácil de arrastar nossa linha de largada um tanto mais pra diante.
Segue a inspiração para este texto confuso. Uma matéria sobre um lugar ainda (AINDA) desconhecido por mim, mas que pretendo desbravar neste ano que começa pra ver se a semente de esperança que brotou em mim germina mais um pouco e quem sabe até, crie raízes...
Bom Divertimento!
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Da Janela
Tipo quando dizemos, por exemplo, que a nossa fruta preferida é caqui e passamos um mês nos fartando desta delícia. Após este mesmo mês somos capazes de pensar melhor e perceber que jaca é bem mais gostoso.
No meu caso, por exemplo. Vivo a dizer que tenho memória ruim. Sempere esqueço de tudo.
Sou capaz de esquecer o que estava fazendo no trabalho apenas por ter dado uma parada para ir ao banheiro, de esquecer o fim da frase que comecei apenas por que parei para tossir, de esquecer para quem estou ligando quando o telefone começa a chamar...
Em outros momentos, no entanto, me pego lembrando muito claramente de coisas tão distantes e “inúteis” que chega a ser irônico.
E um certo tipo de recordação não me tem deixado em paz já há alguns dias...
Lembro-me claramente das tardes de férias de verão em que ficava assistindo Seção da Tarde (sempre os mesmos filminhos de aventura e outras coisas bem clichês) ouvindo o som da rua, vendo meu próprio reflexo amarelado na tv e morrendo de desejo de estar em qualquer outro lugar com um amigo qualquer fazendo alguma coisa mais divertida.
Lembro que o que me mantinha calma era imaginar que um dia eu seria grande, trabalharia e estudaria, seria dona do meu nariz, estaria sempre com a agenda cheia de coisas importantes e interessantes pra fazer.
Agora que o futuro chegou, é intrigante notar que o sentimento continua quase igual.
Conquistei o estudo, o trabalho, a vida cheia em muitos momentos.
Mas parece que algo ainda falta. Sempre acaba ficando um vazio num dia quente em que vejo outra vez meu reflexo na TV e entendo que não importa o esforço, tudo vai sempre estar tão longe...
Quando somos pequenos achamos que somos capazes de tudo e com a descoberta da verdade corremos o risco de largar de mão pequenas possíveis alegrias...
Porém: “Não vou me deixar embrutecer (...)”. E digo mais:
Quero meu passado de volta!
E querer isto não é como ter aquele tipo de nostalgia cega que acha que independente dos fatos o passado sempre foi melhor e que o futuro está perdido. Nem tenho idade pra isso ainda!...rs
Mas eu é que me perdi a mim mesma (redundância totalmente intencional) em todo esse crescimento.
Perdi contato com esses pequenos fragmentos de mim que vez por outra me invadem num pensamento embaçado no meio dos outros pensamentos...
Mais que nunca quero de volta minha porção infantil antes que me renda a tentação de me tornar uma tonta acomodada que apenas vê a vida pela janela ou pelo reflexo da TV...
Então, inauguro, agora, oficialmente minha lista de resoluções a serem resolvidas (!) até este fim de ano: resgatar os meus pedaços espalhados por aí e dar carne e osso às lembranças novamente!
Alguém me acompanha?!
=P
domingo, 14 de outubro de 2007
E depois de muita água embaixo da ponte...
Depois de sumir e muita água passar por baixo da ponte, cá estou eu. “Volta o cão arrependido com suas orelhas tão fartas, com seu osso roído e com o rabo entre as patas”. (blá blá blá... Já devo ter escrito isto em outros 3 ou mais post’s, mas me falta criatividade para retomar o assunto) Ops! Quero dizer, volto eu, com tanta coisa nessa minha cabecinha que não sei por onde -nem porquê - começar.
Resumidamente: me desgastei no trabalho, me desgastei na faculdade, me desgastei com meu corpo (lê-se: meus quilos a mais).
Às vezes me sinto anestesiada com algumas desilusões e fascinada com algumas conquistas. Já diria a grande Briget Jones “É cientificamente comprovado que tão logo uma parte da sua vida se acerta, outra imediatamente começa a desmoronar”.
Comparando com algo concreto, diria que minha vida é uma gangorra. Quando algo decide ir para cima, outra fica lááááá embaixo...
As pendências não param de se acumular e sinto-me mais perdida que cego em tiroteio...Tanto tempo longe, sem escrever. Quase esqueci quem sou.
E já diria o Chico: “Eu já nem lembro pra onde mesmo que vou. Mas vou até o fim”.
...Sinto falta de pequenas coisas que faziam parte de mim de forma tão forte...e agora já não cabem mais nessa rotina maluca...
E assim estou seguindo na minha vida bipolar, ora confiante e feliz, ora insegura e deprê...Mas não gosto de pensar nisso como uma coisa ruim, prefiro crer que este é um sinal de equilíbrio...rs...
segunda-feira, 16 de julho de 2007
A Boa Preguiça*
*em resposta a todas as reações adversas causadas pela minha total obsessão por dormir nessas férias, formulei este texto com o objetivo de tocar o coração dos hiper-ativos que insistem em reclamar da minha "marcha lenta".
Sempre fui, sempre souberam e nunca escondi de ninguém: sou uma grande preguiçosa!
E como todo ser humano com defeitos tende a procurar um lado positivo para eles a fim de diminuir sua culpa, deparei-me pensando no “lado bom da preguiça”.
Concluí que, de todos os defeitos possíveis, a preguiça é a mais honrosa.
Enquanto agimos segundo a preguiça visamos o mínimo esforço e maior estática.
Uma pessoa preguiçosa é mais tranqüila, mais caseira, menos consumista –e, conseqüentemente, menos utilizadora dos recursos naturais tão desigualmente distribuídos no planeta.
Um preguiçoso autêntico não perde tempo com assuntos dispensáveis. Não curte brigas, intrigas, discussões e / ou situações enfadonhas (problemas desnecessários dão uma preguiça danada!).
Um preguiçoso autêntico não é ganancioso. Por que conseguir rios de dinheiro dá muito trabalho (mesmo que desonesntamente requer muitas maracutaias) e depois ainda temos todo o trabalho de gastar na Daslu ou onde quer que esteja na moda (e para saber o que está na moda temos que gastar energia lendo as revistas de fofoca para nos interar e lá se vai mais trabalho!).
Pensem em quão diferente seria um mundo habitado por multidões de preguiçosos.
Certamente não teríamos tantas novidades tecnológicas. Também pudera, maior parte das inovações hoje em dia servem apenas para nos obrigarem a mais esforço: celulares não nos permitem mais nos esconder de nossos patrões que agora, acessando uma simples combinação numérica podem manter contato conosco onde quer que vamos; computadores portáteis são quase como extensões do escritório; a Internet banda larga nos permite trabalhar a toda velocidade até mesmo em nossa própria casa e tantos outros exemplos que estou com preguiça de listar.
Há quem possa até argumentar que a preguiça é um dos pecados capitaais. Mas um autêntico preguiçoso se fecha aos demais pecados. Não se rende à ira, nem à vaidade, nem à luxuria (imagina! os prazeres da carne consomem demasiada energia!), nem à avaresa nem essas outras coisas de gente que perde tempo em atividades cansativas.
A Arte do preguiçoso é a contemplação do nada. O culto à tranquilidade!Um preguiçoso é um filósofo do vasio!
Por isso, se um dia fores chamado de preguiçoso e sentires que houve intenção de ferir, de debochar ou de fazer chacota, faça um minuto de silêncio e tire um belo cochilo em nome da paz e em protesto contra os que não sabem o quanto a inanição pode ser gratificante!
Feedback
Foi o que alguém muito especial me disse depois de pedir um feedback. E eu fiquei quieta, na minha, sem dizer essas coisinhas que passam na minha cabeça.
E também me pediu menos timidez na hora de tratar dos meus sentimentos e vontades. Como se fosse assim fácil! Mas estou tentando aprender...
Aprendi muito...De fato agreguei muitas coisas de uns tempos pra cá. Sei com certeza que me tornei alguém melhor, mais desenvolta em algumas situações, mais sincera...Mas uma raiz de retraimento inevitavelmente faz parte de mim. E o feedback não foi dado enfim...
Ando num processo de intensa auto-analise. Sempre achando que sou mais burra, mais atrapalhada, mais chata, mais feia, mais inconveniente e mais dispensável que a média das pessoas que convivem comigo. Em conseqüência acabo por me retirar das discussões e dos diálogos (às vezes deixando algumas pessoas injustamente no vácuo).
Cansei de receber opiniões negativas que eu nem pedi de gente que nem sabe quem eu sou enquanto eu sigo sempre com esta minha tendência de ver o lado bom de todo mundo. Algumas coisas me parecem muito injustas.
E como que por reflexo, eu mesma acabo sendo injusta com pessoas que mereciam de mim bem mais do que o vácuo causado pelo meu retraimento.
...
Às vezes até acho que fui parar no mundo dos adultos cedo demais.
Sei que não sou nenhuma criança e que tenho plena consciência das conseqüências das escolhas que faço. Mas nunca brigo, nunca bato o pé, nunca insisto... E em caso inverso, sempre sedo. Acaba que fico sempre sendo guiada pelas expectativas alheias, deixando minhas próprias em segundo plano. E quando me perguntam o quê eu quero afinal de contas, fico com cara de porta sem saber o que responder (meio por medo de magoar alguém com as minhas vontades, meio por nem eu mesma saber o que quero).
Garantir um espaço bom neste mundo complicado e cheio de manobras é bem mais difícil do que eu imaginava. Quase dá vontade de desistir às vezes.
Outras vezes desconfio que só o que me falta é uma dose de coragem para segurar as rédeas dessa minha vida e ir com mais pulso à algumas lutas que me espreitam e das quais eu estou sempre fugindo..."DAI-ME LUZ, Ó, DEUS DO TEMPO!"
(...)“Deus vai dar aval sim,
o mal vai ter fim
e no final assim calado
eu sei que vou ser coroado rei de mim(...)
[De Onde Vem a Calma – Los Hermanos]
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Ambições
Já se sentiu diferente do mundo inteiro?
Ando assim de uns tempos pra cá.
Andei pensando no futuro esses dias. Sei que é uma coisa inútil (rs), mas sabe o que dizem: “cabeça vazia, oficina do...”.
Tem algumas pessoas do meu convívio na luta pelo seu espaço no mundo (assim como eu) e às vezes é engraçado perceber como as escalas de valores são diferentes.
Não que eu tenha algum amigo mercenário, que seria capaz de passar por cima do mundo inteiro para conseguir o que quer nem nada do tipo.
Acontece que muitas vezes eu noto que não sigo um rumo que para muitos parece ser “natural”.
Não procuro parceiros românticos que sejam os mais bonitos, nem os mais ricos ou mais bem sucedidos. Se me fez sorrir e soube ser agradável e gentil, já me basta.
Não anseio um emprego de glórias e alto salário (como muitos que vejo correndo atrás de oportunidades apenas pensando em vantagens econômicas). Se me fez sorrir e soube ser agradável e é suficiente para bancar minhas poucas despesas já me basta.
Não fico bolando planos mirabolantes para o dia em que for diretora de uma grande empresa e estiver rica por que não me imagino à frente de nada nem tenho tais ambições. Sendo possível sorrir, ter amigos e viver de forma tranqüila e agradável, já me basta.
Ai ai ai...Será que tenho futuro nesse mundo capitalista ou morrerei de fome e desgosto antes dos 30???
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Sempre Procurando Sarnas Pra me Coçar
Por Queeeeeee eu nunca aperendo????
Tô sempre, sempre, sempre procurando sarnas pra me coçar!
E o que é pior, EU SEMPRE ACHO!
Anda dando tudo certo e errado.
Assim: quero algo e acontece! (certo) Mas acaba não sendo como eu esperava. (errado)
Por que as coisas não são mais simples?
Dá um tempo aí, mundo...Depois que organizar as coisas aqui dentro eu explico melhor...
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Pseudo-Poema*
Mas essa foi escrita há instantes no mercado (em mais um momento de súbita inspiração enquanto esperava o tempo passar...rs) e ainda estou achando bonitinho. Então dividirei esse grão de bobagem e tentarei resistir à tentação de apagar isso amanhã (quando reler e sentir vergonha do que escrevi).
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Achei que era um castelo de areia [só assoprar para dissolver]. Mas é uma casa de cupins que me deixou a alma oca de tantos buracos e que [apesar da aparência de fragilidade] nem o trator da razão consegue arrancar.
E no espaço vazio entre as palavras soltas ditas pela metade, enxerguei tudo o que queria ver [e não vi que só eu não enxergava que era demais]**
Meias Palavras
"Nossas reticências...
Seu ponto final.
Minha exclamação!
Não entendi nem uma vírgula, amor"
**Coisinhas que eu rabisquei antes desta obra prima da literatura....
:$
quarta-feira, 16 de maio de 2007
O Duplo Sentido da Vida
Este é um post de dupla personalidade. Metade deprê, sem nexo e feito no trabalho. Metade engraçadinho, infame, sem nexo [não diga!] e feito na faculdade num momento de súbita inspiração divina.
Para as pessoas que não conhecem o clássico MC Sacana a qual me refeiro e a qual se deve o quinhão de humor do texto, deixei o video em fácil acesso. Divirta-se. A primeira vez que vemos é sempre a mais engraçada, então PRESTE ATENÇÃO!...rs...
Sem mais delongas...
Cena da noite:
Uma garota que acordou meio azeda com a vida (EU). Sobreviveu ao dia de trabalho e chegou na faculdade ouvindo Hermes & Renato para tentar dar uma espairecida.
Percebe a presença d'Ele (não, não estou falando de Deus).
Penso com meus botões: "Não vem falar comigo. Não. Não! NÃO!"...
Eis que, contrariando minhas preces: "Oi, sou o Ulisses, que tal fazer um cartão de crédito universitário hoje?" [simultaneamente cantam em meu ouvido: "(...)uma grande PICAAAAAA...DA de cobra"]
E juro que se o tal fulano não fosse visivelmente um viadinho eu teria conseguido conter a crise de risos. Mas não deu.
Deixei o rapaz terminar todo o seu Blá Blá Blá e fechei: "Obrigada, mas é que eu odeio cartão de crédito com todas as forças da minha alma. Só servem para fuder a gente com dívidas (sic). em caos extremos uso o da minha mãe".
Sorri, virei as costas e saí. [simultaneamente cantam em meu ouvido: "Ahahaha...menina mal criaaaadaaa"]...rs...
Ainda bem que a trilha era perfeita para a cena inconveniente e evitou que eu me irritasse...hehe...
E também foi engraçado quando o "amigo" Ulisses retornou para oferecer cartões para meus amiguinhos Bianca e Ronaldo e novamente não obteve sucesso nos negócios (mas essa já uma outra história que estou com preguiça de contar)...rsrs...
Fim da Primeira Parte.
Agora que já desabafei uma gracinha inutil, posso dar Ctrl + C / Ctrl + V nas reflexões escritas num precioso momento de "ócio produtivo" no trabalho:
Dúvida cruel:
Duas pessoas dizem a mesmíssima coisa, fazem quase a mesma coisa, mas você só confia em uma. E o mais engraçado é que você “elege” a que não transmite tanta confiança como sua companhia. Aliás, uma companhia bem suspeita, já que nem sempre ela está lá quando você precisa.
Será isso ingenuidade, desejo inconsciente de rejeição ou retardo mental mesmo???
E como a gente perde coisa por bobagem ás vezes, né?
Vergonha de ser um pouco ridículo, um pouco ousado, um pouco sincero demais, um pouco rude...um pouco mais a gente mesmo!
Tenho sentido que eu tenho sido muito pouco “eu” ultimamente. Tá caladinho pro mundo o que eu tenho “aqui”. E tem tanta coisa!
Me surpreendo muito com as pessoas.
Não anda vindo o que eu quero de quem eu espero. Como explicar?
Não que seja necessariamente ruim, mas confunde um tanto idealizar uma pessoa e....(péééééé!!! Ela não é assim, você gostaria mas a realidade é outra...)
Ainda tenho que desenvolver meu "feelling" para conseguir saber o que vem na curva da convivência com algumas pessoas.Essa vida em sociedade às vezes tem jogadas que não consigo captar...
sexta-feira, 11 de maio de 2007
TPM
É quase como usar drogas. As percepções ficam tão engraçadas...e o número de "vai tomar no cú" e expressões afins aumentam consideravelmente.
Por isso, acho que vou vazer um "recordar é viver" de alguns dos momentos interessantes e que pareceram super engraçados -no momento em que ocorreram- nesses dias de homônios alterados:
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Cena 1:
RH onde trabalho. Eu, Nadir (responsável pelo Departamento Pesoal) e Regiane (minha gerente).
Nadir: -Nossa! Vocês acreditam que o -(manterei o nome em sigilo)- só machucou de leve e quer se aposentar pela caixa? Ele só precisa de fisioterapia. Tão jovem e com essa vontade de se acomodar...
Eu: - É...o último que eu vi assim virou presidente! (no maior tom de sarcasmo)
Regiane: - O Lula? Não. Mas ele não se aproveitou da cituação, coitado!
Moral da história: Nunca critique o presidente até ter certeza da opinião de seus superiores!
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Cena 2:
Eu me recuperando da gripe do século. Morta de cansaço e dormindo 2h por noite de tanta tosse.
Fiz um estoque de Red Bull no frigobar da empresa para me manter acordada e me arrastando feito um farrapo humano.
Pense em alguém desarrumada, mal vestida e com muita olheira. Eu!
Saindo do trabalho indo para o ponto pegar o ônibus até a faculdade. Latinha na mão (de Red Bull, claro).
Uma padaria, 3 borracharias e 2 butecos no caminho (e alguns caminhões que passavam). Nunca (nem nos dias em que saí arrumadesima de casa para a balada) fui tão assediada!
Moral da história: Os homens definitivamente acham que o fato de uma garota estar com uma latinha faz subirem as chance de contato sexual com a indivídua!
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Cena 3:
Extra Supermercados, aproximadamente 17h, eu fazendo hora antes de ir pra faculdade.
Vejo um ser familiar e penso "Putz! Não acredito...É a Kassia ou a Katia*?
Me aproximo. Sou reconhecida, converso, rio e digo:
- Nossa, Katia, há quanto tempo! Sabe vi sua irmã faz uns 2 meses aqui. Mas ela estava tão carrancuda, meio de mal humor. Nem conversamos direito.
Katia: - Não era ela. Era eu a carrancuda...
Moral da história: Sempre se certifique com quem você está falando!
*Kassia e Katia= irmãs gêmeas idênticas que estudaram comigo e que eu era uma das unicas que não as confundia. (Pelo visto as coisas mudaram...rs)
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Cena 4:
Domingão, cinema, filme novo do Homem Aranha (aliás, o Homem aranha é emo e o vilão vira casaca no filme)...comprando pipoca:
Eu: - Por favor, uma pipoca média e um refrigerante grande.
Vendedor: - Não tem refrigerante grande.
Eu: - Então me dá uma pipoca media e um refrigerate médio..não..peraí...uma pipoca média e um refrigerante grande.
Vendedor: - Não tem refrigerante grande.
Eu: - Uma pipoca grande e um refrigerante grande.
Vendedor: - Não tem refrigerante grande.
Eu: - Então pode ser uma pipoca grande e dois refrigerantes pequenos.
Moral da história: ...aff...essa não tem moral. Aliás, eu não tenho moral depois dessa história ridícula...huahua
Enfim...tudo me soa muito engraçado. Cabe agora a quem perder seu precioso tempo lendo isso me dizer se foi caso de percepção distorcida ou se de fato tem sido tudo muito divertido por estes dias.
Nota: sobre o número de "tomar no cú" fica pra -talvez- uma próxima. Vou tentar manter o nível....
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Dica de Culinária
Receita Anti-Stress:
1 pacote de miojo de qualquer sabor
2 colheres de milho em conserva
Queijo- muito queijo- fresco e parmesão ralados
Requeijão
PIC 3 em 1 (aquela mistureba pronta de maionese, katchup e mostarda)
->Prepare o miojinho por beeem mais de 3 minutos e adicione os demais ingredientes (se quiser por mais alguma coisa, à vontade!)
Cai bem com reflexões e crises.
Aí você vai comendo e pensando em tudo o que você anda fazendo dessa vidinhademeudeus e em que buraco você pode parar se não frear seu ID ou não começar a se opor ao ID alheio.
Era tudo o que eu precisava hoje (mesmo depois de almoçar sozinha: arroz e feijoada com sushi e salada com muita mostarda).
Delícia!
terça-feira, 1 de maio de 2007
!Pare o Mundo Que Eu Quero Descer!
Muita informação para assimilar!
Um dia está tudo no curso, beleza.
Daí, de uma hora pra outra eu fiquei doentíssima (e o que é pior: pensando na vida!).
Sabe aquelas semanas em que não dá nem pra pensar em faltar na aula por que você tem "O" trabalho para preparar?
Cheguei cedo (agonizando, mas cheguei) todos os dias da semana.
Depois de muita discussão, sangue suor e lágrimas, tudo acertado para a bendita apresentação.
Eu me arrastando feito um farrapo humano só aguentei firme graças à uma lata de Red Bull, uma lata de Flying Horse e meio vidrinho de Arretado energy drink (!).
Passei quinta feira ligada no 220 (mas valeu a pena...incontáveis elogios para nosso trabalho apresentado =] )
Sábadão às 5h da manhã (diz se meu irmão não é doente?!) fomos pra Bofete.
Definitivamente sábado e domingo foram dias inexistentes na minha vida.
Sábado dormi das 8h às 15h30, acordei, comi e dormi de novo.
Acordei domingo às 11h, almocei e fui ter uma pseudo-aula-de-volante com o Lê (não que tenha sido ruim...)
Foi até divertido apesar das velhinhas rindo do meu desespero.
Pra que perservar minha dignidade com as senhoras de uma cidadezinha que eu só visito vez por outra, né? (...rsrs...) Deixa rir!
Na volta, fiquei o resto do dia na cama tomando chás.
Não sei como não tive nenhuma overdose nem uma intoxicação...rs...
Pensei na vida como nunca ninguém deveria pensar.
Afinal, quanto mais penso menos eu concluo.
Essa minha vida parece tão boa, tão perfeita às vezes...
Mas sempre que invento de refletir sobre isso é como um banho de água fria.
Acabo me sentindo a mais inutil das pessoas.
Parece que sempre que alguma coisa está se indireitando eu me mobiliso a estragar.
Como uma punição.
Ainda tenho meus fantasmas para exorcisar.
Enquanto isso, vamos nós "um passo pra frente, dois passos pra trás"...
Que bela porcaria né?
Isso é que dá pensar demais em um feriadão.
E olha que esse teve seus momentos!
Mas passou.
Enfim,
cuidarei de preencher esta santa cabecinha com coisas mais interessantes para repartir no futuro...
terça-feira, 24 de abril de 2007
E então Murphy estava de folga!
Lembram dos tantos post's realçando como eu sou zicada?
Esqueça todo este blábláblá...
Finalmente acho que Murphy tirou férias!...rs...
Dia de show do Evanescence, tudo combinado para sairmos cedo (Deise e eu) e não saímos. Logo perdemos o lugar "reservado" na fila, certo?
Errado!
O mundo conspirou a favor e chegamos bem na hora. Mas no meio tempo em q fomos ao banheiro a fila andou e perdemos o lugar.
Perdemos nada! O policial responsável pelo portão nos deixou entrar!
Mas aí já era impossível achar nossa companhia no meio de toda a multidão, né?
Também não! Num instante encontramos quem procurávamos.
Aquele monte de gente maior e mais forte que eu. Teria sido horrível ser empurrada por eles e não ter conseguido ver nada.
Teria. Mas não foi graças ao meu lindo Anjo da Guarda que protegeu e ainda garantiu uma ótima visão!
Me casei tendo Emy Lee como padre! (ou seria madre?...rs) Foi divino! (e nem tente entender)
Saímos do metrô às 12h, o ultimo "Ana Rosa" já não estava mais rodando. Voltamos pro metrô e descemos na "Consolação" já sem esperanças de terem ônibus rodando...E não é que pegamos o ultimo!
E por tudo isso que poderia ter dado errado e não deu (e pelas boas notas que venho tirando mesmo dormindo na aula) acabei concluindo que finalmente mandei a zica pra lá e Murphy tirou férias na minha vida!
Nova fase se anuncia, acho!